Michael Schumacher: Títulos na F1, trapaças e acidente de esqui

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Michael Schumacher é um ex-piloto de corridas, sendo amplamente considerado um dos maiores nomes da história da Fórmula 1. O alemão iniciou sua carreira no kart, onde obteve sucesso e chamou a atenção com seu talento e habilidades inscritas. Ele venceu sete campeonatos mundiais da F1 e conquistou 91 vitórias na categoria mais rápida do automobismo.

Em 1991, fez sua estreia na Fórmula 1 pela Jordan, substituindo Bertrand Gachot. Seu desempenho impressionou a Mercedes-Benz, que pagou a Jordan uma quantia considerável para que ele disputasse o Grande Prêmio da Bélgica naquele ano. Nessa única corrida, chamou atenção ao conquistar a sétima posição na classificação, e isso abriu portas para sua carreira na categoria.

No ano seguinte, foi contratado pela Benetton e conquistou seus dois primeiros títulos mundiais em 1994 e 1995. Em 1996, se transferiu para a Ferrari, onde teve sua fase mais dominante na Fórmula 1. Schumacher conquistou cinco campeonatos consecutivos de 2000 a 2004, estabelecendo vários recordes na categoria.

Infelizmente, em dezembro de 2013, ele sofreu um grave acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses. Ele bateu na cabeça em uma rocha e sofreu lesões traumáticas. Desde então, sua condição de saúde tem sido mantida em sigilo, com poucas informações divulgadas sobre sua recuperação.

A contribuição de Michael Schumacher para o automobilismo é inegável. Ele inspirou uma geração de pilotos e deixou um legado duradouro na Fórmula 1. Sua habilidade, habilidade e conquistas continuam sendo reverenciadas pelos fãs e pela comunidade automobilística em todo o mundo. Além disso, ficou marcado por diversas polêmicas nas pistas.

Quem é Michael Schumacher?

Michael Schumacher é um ex-piloto da Fórmula 1, considerado um dos maiores e mais bem-sucedidos pilotos da história do esporte. Ele nasceu em 3 de janeiro de 1969 em Hürth-Hermülheim, na Alemanha. Schumacher é amplamente conhecido por suas conquistas na F1 e por seu estilo de pilotagem agressivo e determinado.

Schumacher ingressou na F1 em 1991, estreando pela Jordan. Logo em seguida, ele se juntou à Benetton, onde conquistou seus primeiros títulos mundiais em 1994 e 1995. Em 1996, se transferiu para a equipe Ferrari, iniciando uma parceria lendária que marcaria a história da categoria.

Durante seu período na Ferrari, alcançou um sucesso extraordinário, conquistando cinco títulos mundiais consecutivos de 2000 a 2004. Ele conseguiu vários recordes na categoria, incluindo o maior número de campeonatos mundiais (sete títulos no total, que depois foi igualado por Lewis Hamilton), maior número de vitórias em Grandes Prêmios (91 vitórias) e maior número de pole position (68 poles), recordes superados por Hamilton.

Ele era conhecido por sua agressividade nas pistas, sua capacidade de extrair o máximo do carro e seu domínio em condições de chuva. Schumacher também era um líder dentro da equipe, trabalhando em estreita colaboração com engenheiros e mecânicos para aprimorar o desempenho do carro. Assim que foi para a Ferrari, levou consigo vários mecânicos e engenheiros da Benetton, levando o time italiano de volta às glórias.

Carreira de Michael Schumacher antes da Fórmula 1

Aos quatro anos de idade, Schumacher ganhou seu primeiro kart na cidade de Kerpen, na Alemanha, onde seu pai administrava o kartódromo local. Embora tivesse o sonho de se tornar jogador de futebol, começou a competir aos 14 anos.

Em 1987, iniciou sua carreira em monopostos na Fórmula König e se sagrou campeão da categoria. No ano seguinte, competiu na Fórmula Ford e conquistou o vice-campeonato. Em seguida, passou para a Fórmula 3. Em 1989, terminou em terceiro lugar no campeonato e, no ano seguinte, conquistou seu segundo título nas categorias de base.

Em 1990, Michael foi selecionado para um programa de formação de jovens pilotos promissores financiado pela Mercedes-Benz. Ele competiu ao lado de Heinz-Harald Frentzen e Karl Wendlinger. Schumacher terminou o campeonato em quinto lugar.

No final do ano, a fim de aprimorar seu ritmo de corrida, a montadora concedeu a ele um carro para participar da última etapa do DTM (Deutsche Tourenwagen Masters) em Hockenheim. Ele pilotou o carro oficial da fábrica, o número 65, um Mercedes-Benz 190 E 2.5/16 Evo 2, que havia vencido cinco corridas na temporada. Apesar do equipamento competitivo, conseguiu apenas o 15º lugar nos treinos, quase 5 segundos atrás do pole position Jelinski, da Audi.

A corrida do jovem piloto durou apenas uma curva, mas essa curva mudou a história daquela temporada. Schumacher colidiu com a traseira do BMW de Johnny Cecotto, que liderava o campeonato e disputava o título com Hans Von Stuck. Com o abandono de Cecotto, Stuck venceu as duas corridas e conquistou o título. Schumacher, com o carro destruído, sequer pôde participar da segunda bateria.

O piloto continuou com a Mercedes em 1991, competindo novamente no Mundial de Protótipos e vencendo uma corrida em Autópolis, no Japão. No meio do ano, surgiu outra oportunidade de correr no DTM, desta vez no circuito de rua de Norisring. Novamente ele teve um carro da equipe Zakspeed, com os pilotos Fabien Giroix e Roland Asch como companheiros. Asch conquistou a pole position na frente na primeira bateria, enquanto Schumacher ficou apenas em 19º lugar no grid e terminou a corrida em 24º.

Um mês depois, retornou à pista no Alemão de Turismo, que aconteceu no aeroporto de Diepholz. Novamente representando a equipe Zakspeed e pilotando o carro número 20 da Mercedes. Nos treinos, obteve uma modesta 21ª colocação, enquanto Jacques Laffite, também da Mercedes, conquistou a pole position. Infelizmente, Schumy teve um abandono logo no início da corrida. Na segunda bateria, largando novamente em 21º, teve uma atuação discreta e terminou na 14ª posição.

Schumacher teve a oportunidade de competir na Fórmula 3000 japonesa, também conhecida como Fórmula Nippon, em 1991. Ele representou a Scuderia Suntory Team Le Mans, pilotando um Ralt RT23 – Mugen MF308. Em Sugo, fez uma ótima corrida, chegando em segundo lugar, logo atrás do norte-americano Ross Cheever.

Carreira de Michael Schumacher na Fórmula 1

Michael Schumacher teve uma carreira notável na Fórmula 1, sendo considerado um dos maiores pilotos de todos os tempos. Durante sua trajetória, ele acumulou recordes, conquistou sete títulos mundiais e momentos de glória, acidentes e conflitos.

Schumacher começou sua carreira na F1 em 1991 pela Jordan, substituindo o piloto Bertrand Gachot. Em sua primeira temporada completa, ele se juntou à equipe Benetton e ganhou seus dois primeiros campeonatos mundiais em 1994 e 1995. Durante esses anos, mostrou sua habilidade excepcional nas pistas, mas também esteve envolvido em disputas. No Grande Prêmio da Austrália de 1994, ele colidiu com Damon Hill em uma manobra polêmica, o que lhe rendeu o título por apenas um ponto.

Em 1996, foi contratado pela Ferrari, onde teve o período mais dominante de sua carreira. Ele conquistou cinco títulos consecutivos de 2000 a 2004, estabelecendo vários recordes, incluindo o maior número de campeonatos mundiais e vitórias em Grandes Prêmios.

No entanto, sua carreira também foi marcada por acidentes. O mais notável ocorreu no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1999, quando sofreu um acidente em alta velocidade e fraturou a perna direita. Ele ficou completamente fora das pistas pela grande parte da temporada, mas conseguiu se recuperar e retornar às corridas.

Além disso, também esteve envolvido em polêmicas ao longo de sua carreira. Durante a temporada de 1994, a Benetton foi acusada de usar dispositivos eletrônicos ilegais em seu carro, embora Schumacher tenha sido desqualificado de apenas duas corridas. A FIA foi acusada de favorecer certas equipes, o que gerou polêmica e debate dentro da categoria.

Após se aposentar em 2006, voltou para a Fórmula 1 em 2010 pela Mercedes. Sua segunda passagem pelo esporte foi marcada por resultados menos expressivos, e ele se apostou definitivamente em 2012. A carreira de Michael Schumacher na Fórmula 1 é lembrada como uma das mais impressionantes da história do esporte.

Estreia pela Benetton

Em 1991, o piloto belga Bertrand Gachot foi preso por envolvimentos em um acidente de trânsito. Então, a Jordan viu uma oportunidade e a Mercedes-Benz pagou 300 mil dólares pela vaga que seria ocupada por Schumacher no Grande Prêmio da Bélgica. Ele chamou atenção ao conquistar a sétima posição na classificação. Na largada, pulou para a quarta posição, mas um problema na embreagem fez com que o jovem alemão de 22 anos abandonasse a prova precocemente.

No entanto, sua atuação já havia impressionado Flávio Briatore, que era o chefe da Benetton na época. Após essa corrida, Briatore demitiu o piloto brasileiro Roberto Pupo Moreno e contratou Schumacher para formar a dupla com o tricampeão Nelson Piquet, a partir do Grande Prêmio da Itália. Logo em sua primeira corrida pela equipe, terminou em quinto lugar, marcando os primeiros dois pontos de sua carreira na Fórmula 1.

Na temporada de 1992, conquistou sua primeira vitória na categoria no Grande Prêmio da Bélgica, local onde havia estreado na F1 um ano antes. Além disso, obteve um segundo lugar no Grande Prêmio da Austrália, encerrando o campeonato em terceiro lugar, superando Ayrton Senna por apenas três pontos.

No ano seguinte, em 1993, venceu apenas o Grande Prêmio de Portugal, encerrando a temporada em quarto lugar, com 52 pontos. Chegou cinco vezes em segundo lugar e três vezes acabou com a terceira posição. Curiosamente, naquele ano ou terminou no pódio ou abandonou, o que aconteceu em outras sete provas.

Em 1994, conquistou seu primeiro título mundial em meio a várias discussões envolvendo as equipes Williams e Benetton. No Grande Prêmio da Austrália, se envolveu em uma polêmica colisão com Damon Hill, gerado na vitória do campeonato por apenas um ponto de diferença. Schumacher chegou a ser banido por duas corridas naquela temporada. A Benetton foi acusada de usar dispositivos eletrônicos ilegais em seu carro, mas, devido a uma brecha no regulamento, a equipe não pôde ser formalmente acusada.

Em 1995, faturou seu segundo título mundial com certa facilidade, mesmo com alguns problemas de estabilidade no carro ao longo da temporada, naquele ano a Benetton contou com motores Renault. Destaca-se a espetacular vitória no Grande Prêmio da Bélgica, em que Michael Schumacher largou na 16ª posição.

Enorme sucesso com a Ferrari

Em 1996, Michael Schumacher transferiu-se para a Ferrari com o objetivo de quebrar o jejum da equipe, que não conquistava um título de pilotos desde 1979. A Ferrari vinha melhorando seu desempenho nos anos anteriores e já havia vencido corridas em 1994 e 1995, além de contar com a contratação do estrategista Ross Brawn, que trouxe consigo toda a equipe técnica da Benetton.

Na temporada de estreia pela Ferrari, teve um desempenho consistente, conquistando seu primeiro pódio ao terminar em terceiro lugar no GP do Brasil, após um duelo com Rubens Barrichello. Nas corridas seguintes, obteve bons resultados, com destaque para sua primeira pole position na etapa de San Marino.

Em 2 de junho de 1996, Schumacher conquistou sua primeira vitória pela Ferrari no GP da Espanha, em uma corrida disputada sob forte chuva. Ao longo da temporada, ele ainda obteve mais duas vitórias (Bélgica e Itália), terminando o campeonato na terceira colocação, atrás dos pilotos da Williams, Damon Hill e Jacques Villeneuve.

No ano seguinte, enfrentou uma forte competição da Williams e, na última corrida da temporada, colidiu intencionalmente com o carro de Jacques Villeneuve na tentativa de tirar seu rival da competição. No entanto, a manobra foi considerada antidesportiva pela FIA, e Schumacher perdeu o vice-campeonato. Villeneuve sagrou-se campeão.

Em 1998, novamente disputou o título, mas foi derrotado por Mika Hakkinen, da McLaren. No entanto, houve uma colisão com David Coulthard na Bélgica, com suspeita de que o piloto escocês havia provocado o acidente de forma intencional para beneficiar seu companheiro de equipe.

No ano seguinte, sofreu um grave acidente durante o GP da Grã-Bretanha, fraturando a perna direita. Ele ficou de fora de sete corridas e perdeu qualquer chance de conquistar o campeonato. No entanto, diminuiu o tempo das duas últimas corridas e ajudou a Ferrari a conquistar o título de construtores após 16 anos de jejum.

Entre 2000 e 2004, Michael Schumacher conquistou um feito impressionante na Fórmula 1 ao ganhar cinco títulos consecutivos, um recorde jamais alcançado antes, nem mesmo por Juan Manuel Fangio. Além disso, nesse período, sua equipe conquistou seis títulos consecutivos de construtores, graças aos esforços conjuntos da equipe técnica composta por nomes como Ross Brawn, Aldo Costa, Jean Todt, Rory Byrne, Rubens Barrichello, entre outros .

Durante esse período de domínio, Schumacher estabeleceu diversos recordes e marcou seu nome na história da Fórmula 1. No entanto, houve também momentos polêmicos, como a disputada corrida da Áustria em 2002, em que a Ferrari ordenou que seu companheiro de equipe, Rubens Barrichello, cedesse a vitória a Schumacher. Essa manobra causou intensas vaias no pódio e constrangimento para Schumacher, que chegou a trocar de lugar com Barrichello.

Em 2005, o alemão teve uma temporada difícil devido a mudanças nas regras dos pneus, e sua única vitória foi no polêmico Grande Prêmio dos Estados Unidos, em que todos os carros com pneus Michelin foram impedidos de correr por questões de segurança. Ele terminou a temporada em terceiro lugar, atrás de Fernando Alonso e Kimi Räikkönen.

Em 2006, travou uma disputa acirrada pelo campeonato com Fernando Alonso, mas acabou perdendo por uma pequena margem. Durante essa temporada, estabeleceu um novo recorde de pole position, superando a marca de Ayrton Senna. No entanto, uma polêmica ocorreu no Grande Prêmio de Mônaco, quando Schumacher parou sua Ferrari na pista para causar uma bandeira amarela e prejudicar a volta de Alonso. Ele foi punido e largou da última posição. Esse incidente gerou discussões e controvérsias sobre suas intenções.

A última corrida de Schumacher na Fórmula 1 foi o Grande Prêmio do Brasil em 2006. Mesmo com problemas em seu carro, realizou uma série de ultrapassagens brilhante e terminou em quarto lugar, proporcionando aos fãs uma corrida inesquecível. Após sua primeira aposentadoria, era dono dos principais recordes da categoria.

Retorno fracassado na Mercedes

Em 2009, após o grave acidente com Felipe Massa durante o treino classificatório para o GP da Hungria, em que foi atingido na cabeça por uma mola que escapou do carro de Rubens Barrichello, houve a possibilidade de Michael Schumacher substituir Massa temporariamente enquanto o piloto brasileiro se recuperava. No entanto, devido a fortes dores no pescoço causados ​​por um acidente de moto em fevereiro e falta de tempo para testar o carro da Ferrari, Schumacher desistiu de retornar à Fórmula 1.

Mais tarde, em 23 de dezembro de 2009, a Mercedes GP anunciou o retorno de Michael Schumacher à F1 aos 41 anos. Os alemães haviam comprado a Brawn GP, que esteve apenas um ano na categoria e ganhou o título de pilotos com Jenson Button e de construtores. A contratação do piloto heptacampeão refez uma parceria que vinha da década de 1980.

Schumacher assinou um contrato de três anos e correu ao lado de Nico Rosberg. Durante esse período, não conseguiu alcançar o mesmo desempenho de antes. Seu melhor resultado foi um terceiro lugar no GP da Europa de 2012, disputado na Espanha. Até chegou a marcar uma pole position, mas acabou punido e não pode largar em primeiro com a Mercedes.

Em sua última corrida de Fórmula 1, no Brasil, mostrou sua habilidade em condições de chuva. Conforme a pista estava mais molhada, ele começou a ultrapassar seus adversários. Quando a chuva ficou mais intensa, fez seu último pit stop da carreira para colocar pneus intermediários e saltou para o sexto lugar, alcançando um excelente resultado.

Grandes polêmicas de Schumacher na F1

Durante sua carreira, Michael Schumacher esteve envolvido em incidentes polêmicos na F1. Em 1994, ele colidiu propositalmente com Damon Hill no Grande Prêmio da Austrália, decidindo o título a seu favor. Em 1997, novamente se envolveu em uma colisão, desta vez com Jacques Villeneuve no Grande Prêmio da Europa, causado em sua desclassificação do campeonato, no qual havia sido vice.

Em 1995, Schumacher e a Benetton estavam determinados a evitar controvérsias, mas enfrentaram contratempos quando Schumacher e David Coulthard, piloto da Williams, foram desclassificados por irregularidades no combustível. Após um recurso, ambos os pilotos tiveram seus resultados e pontos reintegrados, mas as equipes perderam os pontos no campeonato de construtores.

O restante do ano de 1995 transcorreu sem grandes polêmicas, embora a batalha pelo título com Damon Hill tenha se tornado intensa e acirrada, especialmente após colisões nos Grandes Prêmios da Inglaterra e Itália, que levaram ambos os pilotos a abandonarem a corrida.

Em 1998, no Grande Prêmio do Canadá, foi acusado de condução perigosa quando sua saída dos boxes forçou Heinz-Harald Frentzen, da Williams, a sair da pista e abandonar a corrida. Embora tenha recebido uma penalidade de 10 segundos, Schumacher se recuperou e venceu a prova.

Schumacher também foi criticado por seu envolvimento em ordens de equipe na Ferrari. Em várias ocasiões, o time favoreceu o alemão em detrimento de seus companheiros, levantando questões sobre a integridade esportiva. No Grande Prêmio da Áustria de 2002, Rubens Barrichello foi instruído a deixar Schumacher passar na linha de chegada, causando indignação entre os fãs e evoluiu em uma multa para a Ferrari.

Acidente de Schumacher enquanto esquiava

Em 29 de dezembro de 2013, sofreu um grave acidente enquanto esquiava na estação de Meribel, nos Alpes Franceses. O ex-piloto colidiu com uma pedra, batendo a cabeça, mesmo estando usando capacete, e entrou em coma. Schumacher estava esquiando em uma área não delimitada entre duas pistas marcadas naquele momento.

Ele foi atendido por dois patrulheiros e, quinze minutos depois, foi transportado de helicóptero para o hospital local em Moûtiers e posteriormente transferido para o Centre Hospitalier Universitaire de Grenoble, um hospital regional especializado no tratamento de lesões cerebrais. Foi constatado que o alemão sofreu um grave traumatismo craniano, o que exigiu uma intervenção cirúrgica imediata.

Em 16 de junho de 2014, Sabine Kehm, assessora de imprensa de Michael Schumacher, anunciou em comunicado que o piloto havia saído do coma e sido transferido para o Hospital Universitário de Vaud, em Lausanne, na Suíça, para dar continuidade ao processo de reabilitação.

Em 9 de setembro de 2014, o ex-campeão mundial de Fórmula 1 deixou o hospital suíço onde estava internado e continuou sua recuperação em casa. Desde então, poucas informações foram divulgadas sobre o estado de saúde do alemão, mas a última notícia foi encorajadora. Médicos iniciaram um novo tipo de tratamento no heptacampeão e relataram que ele estava respondendo bem. Também afirmaram que, se Schumacher continuasse a mostrar essa reação, existiria a possibilidade de recuperação, embora reduzida.

Em 2016, o jornal britânico “The Sun” divulgou que a família do ex-piloto alemão estava gastando cerca de 20 milhões de reais por ano em seu tratamento. Em 18 de dezembro de 2018, foi anunciado que Michael não precisava mais de assistência respiratória e estava mostrando progresso em sua recuperação.

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