Os mais de 70 anos da Fórmula 1 são compostos por diversos fatores que fazem da categoria a maior do automobilismo mundial. Seja os grandes títulos, equipes, momentos e obviamente os pilotos: tudo isso contribuiu para essa rica história que ganha novos capítulos a cada temporada.
Mas o que seria da Fórmula 1 sem as grandes rivalidades? Várias delas foram existentes ao longo das décadas como Lauda x Hunt, Hamilton x Rosberg, Piquet x Mansell e provavelmente a mais famosa delas: Senna x Prost.
Falando em Senna, uma rivalidade envolvendo o brasileiro vive no imaginário do torcedor, mas não por alguma corrida ou momento especial e sim por ela não ter acontecido. Estamos falando da rivalidade entre Ayrton Senna x Michael Schumacher.
Esse duelo tinha tudo pra existir e fazer história, mas o trágico acidente de Ayrton Senna em Ímola impediu que isso fosse possível. Mas ainda hoje não é difícil encontrar torcedores que imaginam como seria esse embate?
Alguns duelos de fato existiram, mas não na magnitude que ambos poderiam alcançar. Esses poucos momentos que ambos compartilharam foram registrados em algumas imagens, determinadas fotos são até de certo ponto raras e emociona a qualquer torcedor.
Uma em especial que podemos falar por aqui é uma imagem não muito vista, mas parece ter uma simbologia. Senna e Schumacher lado a lado, em uma foto já da temporada de 1993. O brasileiro em um frame exato, em um movimento natural, enquanto o alemão sorri diante da lente.
Schumacher era ali uma jovem estrela em ascensão pilotando pela Benetton, querendo finalmente alcançar a primeira prateleira da Fórmula 1, ao lado daquele que era não só a estrela da McLaren, mas de toda a categoria. Uma imagem de um campeão com um futuro megacampeão.
Para muitos pode simbolizar uma passagem de bastão, uma troca no trono da Fórmula 1. Vale lembrar que na temporada da morte de Senna, Schumacher conquistou o tão sonhado mundial com a Benetton e repetiu a dose no ano seguinte.
Já na Ferrari no ano 2000, alcançou o tricampeonato mundial, nos anos seguintes viriam mais quatro mundiais e Schumacher se tornaria o maior vencedor da Fórmula 1 com sete taças, feito alcançado recentemente por Lewis Hamilton, que aliás substituiu o alemão no carro da Mercedes, para os mais atentos, uma outra passagem de bastão.