No último dia 15 de janeiro, infelizmente foi registrada a primeira vítima fatal da edição 2024 do Dakar, a maior competição de rali do mundo. Carles Falcón, piloto espanhol de 45 anos, não resistiu aos ferimentos de um grave acidente ocorrido durante a segunda etapa especial do Dakar semana passada.
A carreira e a paixão de Falcón pelos ralis
Carles, que era conhecido por seu sorriso e amor por motos, era formado em Engenharia de Computação, e exercia também a função de instrutor de motos e guia de viagens de motocicleta. Segundo a equipe TwinTrail, com a qual competia, Falcón sempre compartilhou seu conhecimento “com paciência, energia e felicidade”.
O grave acidente
O acidente aconteceu próximo ao final da segunda especial do Dakar, entre Al Henakiyah e Al Duwadimi. Falcón foi encontrado sem pulso pela equipe médica, depois de ter sido informado por outro piloto sobre a ocorrência. Depois de 16 minutos de espera pelo atendimento, ele foi levado de helicóptero para um hospital local. Dias depois do acidente, Carles Falcón foi trasladado para a Espanha, onde permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital local.
No entanto, não resistiu aos ferimentos causados pelo forte impacto da queda no deserto saudita. Falcón deixa um legado de paixão pelo esporte e resiliência, tendo vivido seu sonho de competir no Dakar. Sua perda prematura deixa um vazio no mundo do rali e na equipe TwinTrail.
Este foi o primeiro falecimento registrado na 46ª edição do rally Dakar, uma competição marcada pela dificuldade, onde se testa os limites dos pilotos, e infelizmente, também traz consigo riscos de tragédias. Nos últimos anos, várias medidas de segurança têm sido implementadas para minimizar os riscos, porém a fatalidade com Falcón ressalta que o esporte ainda possui grandes desafios a serem superados nesta área.
