A Fórmula 1 já contou com diversos pilotos que conseguiram marcar o seu nome na história, seja com a conquista de títulos do Mundial de Pilotos ou não. Além disso, vários já decidiram se aposentar da F1, porém pouco tempo depois decidiu por voltar a correr. O caso mais recentemente é de Kevin Magnussen, que havia deixado a Haas em 2020 e muitos achavam que ele não iria ter mais espaço na categoria.
Porém, no início de 2022, por conta da saída inesperada de Nikita Mazepin, a Haas decidiu trazer de volta Magnussen e que permanece até hoje na escuderia americana. Outros nomes também viveram situações semelhantes a do dinamarquês. Relembre alguns nomes que sairam da categoria e voltaram.
Confira dez pilotos que saíram da Fórmula 1 e que voltaram de forma inesperada
Michael Schumacher
Em 2006, Michael Schumacher decidiu sair da Ferrari e ficou de fora da categoria até o ano de 2010, quando foi escolhido para defender a Mercedes, que assumiu o lugar da Brawn GP, campeã do Mundial de Pilotos e de Construtores da Fórmula 1. Ele permaneceu na equipe até o ano de 2012, quando decidiu deixar novamente a categoria.
Nigel Mansell
Em 1992, Nigel Mansell fez uma temporada espetacular com a Williams e conquistou o seu primeiro, e único, título da Fórmula 1. Ele havia decidido se aposentar, após conseguir alcançar a glória máxima. Porém, essa decisão durou somente dois anos. Em 1994 ele retornou para a Williams. Mansell seguiu na F1 até 1995, quando se aposentou de vez.
Fernando Alonso
Em 2018, após uma passagem conturbada pela McLaren, Fernando Alonso decidiu deixar a Fórmula 1. Porém, em 2021, ele aceitou a proposta de retornar a categoria, pilotando pela Alpine. Atualmente, ele é piloto da Aston Martin.
Robert Kubica
Em 2011, Robert Kubica sofreu um grave acidente durante uma prova de rally, que tirou ele da Fórmula 1. Muitos esperavam que ele não teria outra chance na categoria, porém em 2019 ele retornou a Williams, sendo que essa foi a sua única temporada como titular, após a sua saída.
Alan Jones
Em 1980, Alan Jones, que estava na Williams, decidiu anunciar sua aposentadoria da categoria. Porém, em 1985, ele decidiu voltar a categoria e fez somente uma temporada, quando decidiu sair de vez.
Felipe Massa
Em 2016, Felipe Massa havia decidido se aposentar da Fórmula 1. Porém, por conta da ida de Valtteri Bottas para a Mercedes, a Williams conseguiu convencer Massa a ficar mais um ano na equipe, até que em 2017 se aposentou.
Niki Lauda
Após a temporada de 1979, Niki Lauda havia decidido se retirar da Fórmula 1, para poder focar suas atenções em sua companhia aerea. Porém, em 1982, com uma proposta milionária da McLaren e o seu empreendimento bem próximo da falência, ele decidiu voltar a correr.
Alain Prost
Em 1991, Alain Prost havia sido contratado para poder guiar a Ferrari. Porém, as críticas seguidas ao carro da temporada, ele foi demitido da equipe. Sem uma equipe em 1992, muitos achavam que ele não teria mais espaço na categoria. Porém, em 1993, Prost foi contratado pela Williams e lá conseguiu conquistar mais um título.
Kevin Magnussen
Em 2020, Kevin Magnussen não teve seu contrato com a Haas renovado e muitos achavam que ele não teria mais chances na categoria. Porém, no início e 2022, ele foi contratado para poder substituir Nikita Mazepin, que tinha o substituido em 2021. Ele segue na Haas nesta temporada e está em final de contrato com a escuderia americana. Ao que tudo indica, essa pode ser a sua última temporada dentro da Fórmula 1, já que a equipe monitora outros nomes para o próximo ano.
Kimi Raikkonen
Fechando a lista temos o campeão mundial de 2007, o finlandês Kimi Raikkonen. O piloto fez história na Fórmula 1 ao conquistar o título pela Ferrari, mas os anos seguintes não foram dos melhores. Tanto que em 4 de dezembro de 2009, após negociações frustradas com McLaren e Mercedes, a equipe oficial da Citroën no WRC (World Rally Championship) anunciou a contratação do finlandês para competir no campeonato mundial de 2010 pela equipe “junior”.
Raikkonen anunciou seu retorno à Fórmula 1 após dois anos. O piloto assinou com a Lotus para as temporadas de 2012 e 2013. O finlandês permaneceu no grid da maior categoria do automobilismo mundial de forma ininterrupta até 2021, quando finalmente se aposentou. Após a Lotus, Kimi ainda correu mais uma vez pela Ferrari e terminou a caminhada na F1 pela Alfa Romeo.