Red Bull e “Mercedes” já estiveram no mesmo carro de F1 e pouca gente lembra disso
Quem se recorda de que os grandes patrocinadores que compartilharam os títulos mundiais da Fórmula 1 desde 2010 estavam presentes tanto na carroceria quanto nas asas da Sauber em 1995?
Naquela temporada, a equipe de Peter Sauber contava com a Petronas, principal parceira da Mercedes na atualidade, bem como com a Red Bull, marca que estreou no circo da F1 em 1995.
Pilotando o C14, Heinz-Harald Frentzen competiu em todas as 16 corridas, enquanto Karl Wendlinger foi substituído após as primeiras quatro corridas, pois não se recuperou completamente do acidente em Mônaco na temporada anterior, que o deixou em coma por semanas (Jean-Christophe Bouillon foi colocado no lugar de Wendlinger).
Piloto ficou surpreso com a Red Bull
Frentzen destacou no Twitter o quanto ficou surpreso com a “aposta” de Dietrich Mateschitz no início da temporada. Ele compartilhou: “O abandono da Mercedes no final de 1994 pareceu dramático para a equipe, mas não foi assim”, disse Frentzen.
“Herdamos os motores Ford que equipavam a Benetton de Schumacher em 1994, e, além disso, recebemos uma grande ajuda de uma empresa então desconhecida, a Red Bull. O proprietário dessa marca, Dietrich Mateschitz, investiu todo o seu dinheiro na empresa e em patrocínios, acreditando que a Fórmula 1 era a única forma de se tornar famoso. Fiquei impressionado com alguém como ele, que depositou todas as suas esperanças em nós.”
Flavio Briatore e a equipe Benetton em 1995 conseguiram equipar Michael Schumacher com os mesmos motores Renault que já estavam sob os capôs da Williams há algum tempo. Esta temporada foi praticamente dominada pelo piloto alemão, que venceu nove das 16 corridas do calendário.
No entanto, os motores da Ford não decepcionaram e contribuíram para uma excelente temporada da Sauber, graças à habilidade do “engenheiro de garagem” Peter e ao talento de Frentzen.
Frentzen até alcançou o terceiro lugar no GP da Itália, em Monza. Ele terminou em nono na classificação de Pilotos, com 15 pontos, enquanto a Sauber ficou em sétimo na classificação de Construtores, com 21 pontos. Este foi um começo mais do que promissor para a marca Red Bull, que hoje domina a Fórmula 1 com Max Verstappen.