Uma grande notícia agitou os bastidores da F1 nesta semana. A Honda, tradicional montadora japonesa, anunciou oficialmente que será a fornecedora de motores da equipe Aston Martin a partir da temporada 2026. Quando um novo regulamento entrará em vigor na categoria.
Esse acordo marca a volta da montadora a principal categoria do automobilismo mundial. A última vez que a Honda esteve presente na F1, foi em 2021, onde foi peça importante da Red Bull no título de pilotos conquistado por Max Vertappen. E falando na equipe austríaca, como fica a situação da grande equipe, com o acerto entre Honda e Aston Martin?
Na verdade, já na temporada passada, a equipe comandada por Christian Horner passou a usar somente a tecnologia da Honda. Tanto que a Red Bull já firmou um acordo com outra fornecedora também para 2026, trata-se da Ford.
A parceria deve durar até 2030 e será válida para a Red Bull e para a “filial” Alpha Tauri. Vale lembrar que a montadora norte-americana tem um histórico de vitórias, sendo a terceira maior vencedora da F1 como fornecedora de motores, a última temporada que a Ford esteve na maior categoria do automobilismo mundial foi em 2004.
Max Verstappen não curtiu o acerto da Honda com a Aston Martin
O novo acordo da Honda não agradou o atual bicampeonato do mundo Max Verstappen. O holandês confessou uma “certa mágoa” com os japoneses, que segundo ele teriam garantido que deixariam a F1, quando encerrassem a parceria com a Red Bull.
“Acho que, do nosso lado, é um pouco infeliz como tudo isso aconteceu. Porque alguns anos atrás eles disseram ‘vamos parar’, então a Red Bull monta toda a sua divisão de motores e, em um determinado momento, eles dizem ‘não, vamos continuar’. Quando você já está no processo de construir um motor inteiro, você não pode mais trabalhar juntos”, disse Verstappen.
Não é de hoje que a Honda fica em uma história de idas e vindas da F1. A montadora entrou pela primeira vez na categoria nos anos 60 e fez história principalmente durante os anos 80, através de parcerias com gigantes como Lotus, Williams e principalmente a McLaren, que inclusive renderam os três títulos mundiais de Ayrton Senna.
A montadora ficou de fora nos anos 90, retornou em 2000 permanecendo até 2008. Em 2015 veio uma parceria com a McLaren e três anos depois foi para a Alpha Tauri, antes de ser fornecedora da Red Bull em 2019. Com a Honda, Verstappen conquistou 33 de suas 38 vitórias na categoria.