Três décadas depois, grande medo de Ayrton Senna na F1 foi revelado

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Ayrton Senna é considerado por muitos como um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, com três títulos de pilotos conquistados ao longo de sua carreira. Todas essas conquistas foram com a McLaren, onde ele é considerado um grande ídolo da equipe. Ao longo da sua passagem pela equipe, ele conseguiu construir uma grande relação com a equipe e com a Honda, que na época era a fornecedora de motores da equipe.

Porém, em meio a essa grande relação também existia um certo medo que Ayrton Senna tinha e que poucas pessoas sabiam. Isso aconteceu durante a criação da dupla entre Senna e Alain Prost. Em entrevista ao Mundo Deportivo, o ex-coordenador da equipe inglesa, Jo Ramírez, revelou que o brasileiro sempre teve medo que Prost fosse favorecido pela equipe, por conta do seu longo relacionamento com a equipe e a Honda.

Ayrton sempre teve um medo. Ele me dizia: ‘Alain sempre terá o melhor carro porque ele está na McLaren há mais tempo, ele sempre terá o melhor motor porque a conexão entre ele e a Honda é muito forte.’ E chegou ao ponto que quando recebíamos os motores, dizíamos a eles: ‘Esses são os cinco motores que vamos usar neste Grande Prêmio’. E em uma corrida o mecânico chefe de Senna escolhia seus motores e na outra corrida o mecânico chefe de Prost escolhia seus motores, e os mecânicos nem tinham a mínima ideia de qual era o melhor’, revelou o antigo funcionário da McLaren.

Antigo funcionário da McLaren revela medo de Ayrton Senna na disputa contra Prost

Ainda, Ramírez revelou, durante sua entrevista, que o medo de Ayrton Senna nessa disputa contra a McLaren chegava ao ponto de que o brasileiro não gostava mecher na configuraação do carro, pois ele poderia perder muitos com um pequeno erro de configuração.

“Quanto à diferença no chassi, cabia a eles encontrar a configuração correta. Ayrton sempre teve medo de mudar qualquer configuração do carro porque achava que isso tiraria o que ele já havia conquistado. Então, chegava um momento em que ele mudava muito pouco. Eu dizia a ele: ‘Faça uma grande mudança… Se você fizer pequenas mudanças, não vai notá-las. Ele me dizia: ‘Não se preocupe, eu vou notá-las.’ E essa era a virtude que ele tinha, que se ele não gostasse do carro e ele não fosse do seu agrado, ele mudaria a maneira de dirigir e se adaptaria ao carro.”

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