Qual seria a explicação para a queda tão significativa da Mercedes na hierarquia da Fórmula 1, indo do vice-campeonato de Construtores em 2023 para a quarta posição, e distante de seus concorrentes, após cinco corridas em 2024?
Segundo Toto Wolff, diretor-executivo e chefe da equipe, a razão reside simplesmente na melhoria das equipes rivais. O chefe afirmou de forma assertiva após o Grande Prêmio da China no último fim de semana que o carro não piorou em relação ao ano anterior.
Na verdade, ele continua tão competitivo quanto sempre foi. O que ocorreu é que a McLaren e a Ferrari deram um grande salto à frente e ultrapassaram a Mercedes, equipe que se acostumou a dominar a Fórmula 1 nos últimos anos, no caminho.
“Penso que os carros foram difíceis ao longo destes últimos dois anos. A vantagem que tínhamos é que a McLaren não estava competindo contra nosso time por boa parte da primeira metade do ano passado”, afirmou.
“Eles não eram competitivos, a Ferrari não era tão rápida e ainda cometeu erros em várias ocasiões. É por isso que estávamos sempre brigando por pódio e éramos o time mais próximo da Red Bull”, continuou.
Wolff tem uma esperança de melhora na Mercedes
Para sair da situação complicada em que se encontram nesta temporada inicial, Wolff deposita grandes esperanças de que as atualizações planejadas para Miami possam fazer a diferença.
“E aí? É neste ponto em que estamos agora. Vamos ver o que acontece em Miami já que vamos levar algumas partes novas. Será interessante ver como o carro vai desempenhar”, finalizou.
A Mercedes acumula apenas 52 pontos nesta temporada, em comparação com os 96 da McLaren e os 151 da Ferrari. Enquanto isso, a Red Bull lidera com folga, somando 196 pontos.