Rubinho assinou acordo de quatro GPs para voltar a correr na Fórmula 1

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Rubinho Barrichello é considerado por muitos como um dos maiores nomes do Brasil que passaram pela Fórmula 1 na era pós-Senna. Pela Ferrari, entre os anos de 2000 a 2004, o piloto foi importante para que a equipe conquistasse todos os títulos mundiais de pilotos e de construtores desse período. Em 2005, com o fim da dominância da equipe, Barrichello, que não tinha oportunidade de lutar contra Schumacher, acabou deixando a equipe.

Desde então, mesmo com bastante talento, ao passar dos anos ele foi ficando cada vez menos atratico no mercado de pilotos da categoria. Na desacreditada Brawn GP, não foi diferente. Mesmo com um vasto currículo, Rubinho foi contrado sob desconfiança da chefia daquela jovem equipe, que teria fim ainda naquele mesmo ano. Em entrevista ao podcast ‘Queimando a Largada‘, o piloto conta que a equipe quis assinar um contrato de quatro corridas para que ele voltasse a correr na F1, já que ele estava desempregado na época. Assim, o contrato foi sendo renovado de quatro em quatro corridas.

“Eu tava desempregado em 2008. A Honda tava encerrando a participação na F1 e falou: ‘Acabou, obrigado. O Button vai ficar porque tem contrato…’. Mas eu pensava comigo que não ia acabar. Mas aí o cara me ligou e falou: ‘Você consegue estar aqui na sexta-feira?. E aí eu disse: ’Consigo!’. Pouca gente sabe, mas meu contrato com a Brawn era de quatro em quatro provas. Não era um contrato para o ano. Era um contrato que eu tinha que provar que era bom para estar ali”, afirmou o ex-piloto da Brawn GP.

Em primeiro teste com a Brawn GP, Rubinho já sabia que a equipe poderia ter sucesso

Durante sua entrevista, Rubinho também contou sobre como foi o primeiro teste com o carro da Brawn GP. Ele revelou que, assim como seu companheiro de equipe Jenson Button, teve apenas um teste com o bólido da equipe. Lá eles já sabiam que aquilo tinha potencial.

“O Button deu as primeiras voltas. Eu olhei nos olhos dele, aí ele falou: ‘Vem aqui’. Aí eu fui e ele falou assim: ‘We are gonna be happy this year (seremos felizes nesse ano)’. Ali já deu aquela inspiração toda e já pensei: ‘Que maravilha’. Aí a tarde foi minha vez de guiar. E era um carro muito equilibrado com o motor, não pela potência, mas pela dirigibilidade. Era um foguete. Então aquele dia foi especial”, afirmou.

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