Em 1991, o jovem Michael Schumacher havia ingressado na Fórmula 1 e na Jordan fez a sua estreia na categoria, quando substituiu o belga Bertrand Garcho. Logo na sua primeira corrida, ele conseguiu ter um desempenho exepcional, porém um problema mecânico fez com que ele abandonasse a corrida. Mas, uma corrida foi o suficiente para ele fosse contratado pela Benetton.
Em 1994, a Benetton conseguiu fazer um bom carro e foi um dos grandes destaques da Fórmula 1, em especial por conta da mudança de regulamento feita para aquela temporada. Esse ano também foi o último de Ayrton Senna, já que durante o GP de San Marino, ele sofreu um acidente e veio a óbito. Porém, a relação entre os dois nunca foi das melhores, em especial por conta da competitividade envolvida entre eles. Inclusive, Senna apontou que a obssesão pela vitória levava o alemão a não ser uma pessoa muito querida dentro do Paddock.
Senna aponta “obssesão por vencer” como principal adversário de Schumacher dentro do Paddock
Em uma das suas últimas entrevistas concedidas, antes do seu falecimento, a lenda Ayrton Senna comentou um pouco mais sobre Michael Schumacher. Ambos já tiveram algumas desavenças nos primeiros anos do alemão na categoria. Inclusive, em 1992, eles tiveram uma discussão que poderia ter transformado em uma briga.
Em uma das últimas entrevistas do brasileiro, ao ser questionado sobre a sua opinião a respeito do alemão, Senna afirmou que a sua vontade desenfreada de vencer, junto com a falta de estrutura, atrapalha a relação dele com outros pilotos.
“Acho que o Schumacher, como tantos outros jovens, tem sede de vencer, mas talvez não tenha uma estrutura suficiente para administrar o sucesso tão cedo. Ele é competitivo e está tendo sucesso. Só que essa falta de estrutura acaba trazendo uma série de situações indesejáveis… no relacionamento com as pessoas, pô! Não é só comigo. Isso tem sido uma constante para ele. Schumacher não é visto da forma mais simpática dentro da Fórmula 1. Ele é visto como muito estrela”, afirmou Senna.
