Emerson Fittipaldi é considerado um dos maiores pilotos da história do automobilismo brasileiro, com dois títulos mundiais da Fórmula 1 conquistados. Porém, muitas pessoas acreditam que esse número poderia ter sido ainda maior se ele não tivesse optado por deixar a McLaren na temporada de 1975 para se juntar a equipe que estava sendo criada por seu irmão Wilson, a Copersucar Fittipaldi.
O principal motivo que fez Emerson a ter se juntado a equipe da sua família logo no início colocando o futuro da sua carreira em jogo, foi o valor de salário oferecido para ele. No ano de 1974, com o fim do seu contrato próximo, a McLaren bsucava renovar com ele. Porém, os valores não agradavam o piloto. Para evitar concorrência, Teddy Mayer, chefe da equipe na época, fez acordo com as outras grandes para não fazerem propostas para Fittipaldi. Porém, o que ele não contava, era que a empresa Copersucar estava disposta a pagar um alto salário para ele.
Copersucar desembolsou quantia milionária para contratar Emerson Fittipaldi
Naquela época, com o desejo de não dar o aumento que Emerson Fittipaldi pedia, a McLaren conseguiu fechar as portas das grandes equipes para ele. Assim, ele seria pressionado a aceitar o valor proposto pela equipe. Porém a Copersucar, que iria ser a patrocinadora principal da equipe criada pelo Wilsinho Fittipaldi, decidiu entrar na jogada e oferecer um alto salário.
A empresa ofereceu o montante de US$ 500 mil reais por ano para que Emerson pudesse correr na equipe brasileira. Mesmo sabendo dos altos riscos que poderia ter nessa nova jornada, já que chegaria em uma equipe que não era de ponta, Fittipaldi aceitou a oferta. Ele permaneceu na equipe até o ano de 1980.