Revelação sobre a carreira de Ayrton Senna surpreende muitos torcedores em pleno 2024

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Ayrton Senna é uma figura muito lembrada entre os fãs, não só brasileiros, mas de todo o mundo da Fórmula 1. Quase 30 anos após a sua morte, revelações ainda são feitas sobre sua carreira, causando fascínio e até mesmo espanto daqueles que se acostumaram a ver o tricampeão do mundo nas pistas, nos anos 80 e 90.

Uma revelação que surpreendeu a muitos foi o fato de Ayrton Senna quase ter se tornado piloto da Ferrari na temporada de 1991, conforme relatos da imprensa italiana. Essa revelação surpreendente surge em um momento em que Lewis Hamilton, ao lado de Michael Schumacher, maior campeão da história da Fórmula 1, se prepara para se juntar à equipe de Maranello a partir de 2025, substituindo Carlos Sainz.

De acordo com os jornais La Stampa e Corriere della Sera, o ícone da F1, Ayrton Senna, tinha planos ambiciosos de ingressar na Ferrari durante o auge de sua carreira. Um acordo teria sido alcançado em 1990 para a temporada de 1991 entre Senna, então piloto da McLaren aos 30 anos de idade, e Cesare Fiorio, o chefe da equipe Ferrari na época.

“Fizemos um acordo sobre todos os detalhes”, afirmou Fiorio, agora com 84 anos. “Mas Fusaro se opôs.”

Presidente da Ferrari foi contra

Piero Fusaro era o presidente da Ferrari na época, sucedido por Luca di Montezemolo em 1991. Questionado sobre a oposição de Fusaro à contratação de Senna, Fiorio explicou: “Talvez fosse para evitar antagonizar com Alain Prost, ou talvez porque ele quisesse me mostrar quem mandava. Somente ele, eu e a diretoria da Ferrari sabíamos sobre aquela negociação. Alguém contou a Prost”, acrescentou.

O Corriere della Sera relatou que Senna receberia US$ 30 milhões na Ferrari em 1991, estabelecendo um recorde na época. Fusaro, atualmente com 72 anos, nega a versão de Fiorio, afirmando que Prost teria ido diretamente à influente família Agnelli, proprietária da Ferrari. “Isso aconteceu e não havia como voltar atrás naquela decisão”, disse.

Posteriormente, Prost foi dispensado de maneira dramática pela Ferrari durante a temporada de 1991, após comparar o carro daquele ano com um caminhão. Após esse incidente, a Ferrari tentou novamente contratar Senna para a temporada de 1995.

“Ofereci a ele a oportunidade de vir para a Ferrari em 1995”, disse Jean Todt, na época chefe da Scuderia. “Ele insistia em 1994, mas já tínhamos Gerhard Berger e Jean Alesi contratados. Sabemos o que aconteceu depois”, finalizou Todt, referindo-se à trágica morte de Senna em 1994.

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