Regra “secreta” que impede a McLaren de voltar as cores do carro do Senna foi revelada

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No Grande Prêmio de Mônaco deste ano, em homenagem ao aniversário de 30 anos do falecimento de Ayrton Senna, a McLaren preparou uma pintura especial para o seu carro. Assim, ela deixou de usar o laranja e usou as cores do capacete do brasileiro, que remetem a bandeira do Brasil. Com essa homenagem, a McLaren conseguiu um segundo lugar com Oscar Piastri, enquanto Leclerc venceu a corrida.

O que muitos fãs queriam era que a equipe inglesa recriasse a pintura do carro com que Senna corria durante o final de década de 80 e início dos anos 90. Porém, existe uma regra que impede a equipe a fazer esse tipo de homenagem. A pintura do carro utilizado por Senna foi criada para relembrar o maço de cigarro Marlboro, que tinha sua logo estampada em várias partes do bólido.

McLaren não pode recriar pinturas dos anos 80 por causa de regra anti-tabagista

Desde o final de década de 2000, a Fórmula 1 aplicou uma regra onde as equipes não poderiam fazer propagandas explícitas de marcas de cigarro seja em seu carro ou em qualquer ação promocional. Assim, a McLaren não poderia recriar a pintura famosa da equipe nos tempos de Senna. As grandes empresas tabagistas não deixaram a F1 por completo. Elas utilizam outras marcas que não tem relação com as marcas de tabaco.

Mesmo que a equipe inglesa pudesse recriar a pintura, uma das grandes rivais da Philip Morris, dona da Malboro, é a sua atual patrocinadora. A British American Tobacco (BAT), através da Vuse (saches de nicotina) e Velo (cigarros eletrônicos) patrocinam a McLaren. Assim, uma recriação de uma pintura que relembra uma marca de sua rival poderia não cair bem na relação entre equipe e patrocinador,

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