Presidente da FIA está cheio de moral e ganha apoio de outras federações

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Pela terceira vez em menos de um mês, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, recebeu apoio de clubes associados ao órgão regulador, após as acusações de manipulação de resultados no GP da Arábia Saudita de 2023 e interferência na aprovação da pista para o GP de Las Vegas, ambos ocorridos no ano passado, que foram feitas contra ele.

Os autores da nova carta são membros de 27 federações da região do Oriente Médio, Norte da África e sub-região do Conselho Árabe de Clubes de Turismo e Automobilismo.

Em um dos trechos, os signatários “condenam e, ao mesmo tempo, estão profundamente desapontados com a tentativa injusta e implacável de minar a integridade da liderança da FIA por meio de alegações tão infundadas para servir agendas pessoais estreitas”.

Eles também afirmam que Ben Sulayem “está comprometido em promover a transparência dentro da organização desde que foi eleito presidente” e, portanto, “encorajamos fortemente a administração da FIA a iniciar ações legais contra os responsáveis pelas alegações”, considerando que ele “foi inocentado de qualquer irregularidade”.

Outras federações já haviam manifestado apoio

No início de abril, 34 representantes de associações do continente americano, incluindo Fabiana Ecclestone, vice-presidente da FIA na América do Sul, Giovanni Guerra, presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), e Humberto Kennedy, do Automóvel Clube Brasileiro (ACBr), já haviam se manifestado em apoio a Ben Sulayem, reiterando que o emiradense foi inocentado pelo Comitê de Ética do órgão dirigente.

Apenas uma semana depois, 13 federações e clubes da Europa Central emitiram um comunicado conjunto manifestando apoio ao dirigente, alegando que todas as acusações contra o presidente da entidade “foram feitas com um propósito” que, segundo eles, seria o de “enfraquecer nossa organização através de ataques injustos e infundados”.

Em 20 de março, o presidente da FIA foi absolvido das acusações, uma vez que o Comitê de Ética “foi unânime em sua determinação de que não havia evidências para sustentar as alegações de interferência de qualquer tipo”.

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