Pirelli estuda importante mudança para as corridas de rua na Fórmula 1

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A fornecedora de pneus da Fórmula 1, a Pirelli pode promover uma mudança envolvendo as corridas de rua da categoria máxima da velocidade. Essa alteração pode ter sido incentivada após uma discussão criada depois do último GP de Mônaco, realizado a quase duas semanas.

A “questão de Mônaco” sobre as estratégias arruinadas pela bandeira vermelha na primeira volta gerou uma discussão interessante no paddock da Fórmula 1. Em resposta, a Pirelli já está desenvolvendo algumas ideias de melhorias para o futuro, a partir de 2025.

Atualmente, é um fato que o número de circuitos de rua no calendário, caracterizados por estradas asfaltadas com pouca aderência e alto impacto nos pneus, continua a crescer. Embora Monte Carlo ainda seja um evento único e um desafio particular, muitas de suas características também estão presentes em outras pistas, como Singapura, Baku, Miami, Las Vegas e a futuramente Madrid.

Pirelli pode trazer para Fórmula 1 um novo composto

Por essa razão, a Pirelli já está desenvolvendo um novo composto C6, ainda mais macio do que os cinco atualmente usados nesta temporada, que variam conforme a pista para formar a faixa de pneus Macio-Médio-Duro disponível para as equipes durante um fim de semana de corrida.

A fornecedora realizou testes esta semana em Paul Ricard, na França, enfatizando que esta não é uma solução específica para Mônaco, mas sim aplicável a muitos dos circuitos de rua do calendário. O objetivo é claro: proporcionar às equipes a oportunidade de escolher estratégias diferentes de uma ou duas paradas, mas igualmente competitivas.

“Coletamos muitas informações boas para definir a gama de pneus para a próxima temporada”, declarou Mario Isola, chefe da Pirelli Motorsport, em entrevista à RACER. “Estamos estudando compostos para reduzir o superaquecimento e trabalhando em um novo C6, mais suave e adequado ao crescente número de circuitos de rua. Mudamos para uma faixa mais macia, buscando o equilíbrio certo entre menos superaquecimento e o nível atual de degradação, o que não é simples, pois os dois elementos estão interligados.”

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