O dia que um dos maiores terremotos da história mudou os planos da Fórmula 1

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Uma vez a Fórmula 1 enfrentou a necessidade de suspender uma etapa de seu calendário devido a um desastre natural. Um terremoto levou a categoria a alterar a data de um GP na temporada de 1995.

O evento em questão foi o GP do Pacífico, originalmente programado para abril daquele ano. O circuito de Okayama, no Japão, deveria sediar a segunda edição da corrida, mas os planos tiveram que ser revistos após um forte terremoto de 7,3 na Escala Richter atingir principalmente a cidade de Kobe, localizada a 114 km de distância.

Terremoto de graves proporções

O devastador terremoto conhecido como o Grande Terremoto de Hanshin-Awaji ocorreu em 17 de janeiro de 1995, resultando em mais de 6.400 mortes, 35 mil feridos e cerca de 300 mil desabrigados. Na época, esse desastre foi considerado o pior em cinquenta anos.

Diante da situação caótica, a Fórmula 1 decidiu adiar o GP do Pacífico para outubro, apenas uma semana antes do GP do Japão, tornando-o a antepenúltima etapa do campeonato da temporada de 1995. Essa mudança foi possível devido à flexibilidade do calendário naquela época, que contava com 17 corridas.

No entanto, a sequência de corridas no Japão não foi bem recebida como se esperava. O portal StatsF1 relembrou que os próprios japoneses sabotaram a segunda corrida, com a Fuji TV, detentora dos direitos de transmissão, se recusando a transmitir o GP do Pacífico ao vivo. Como resultado, a corrida foi excluída do Mundial no ano seguinte.

Apesar das controvérsias, a prova realizada em Aida marcou o bicampeonato de Michael Schumacher pela Benetton. O piloto alemão venceu a corrida, conquistando o título com duas rodadas de antecedência.

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