Mercedes quase usou famosa tática da Ferrari no GP da Bélgica

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A equipe Mercedes revelou que chegou a considerar o uso de ordens de equipe durante o GP da Bélgica de Fórmula 1. Uma tática que foi muito usada na Ferrari, principalmente nos tempos de Michael Schumacher e Rubens Barrichello.

George Russell, que adotou uma estratégia surpreendente de parada única, terminou à frente de seu companheiro Lewis Hamilton em Spa-Francorchamps, mas foi desclassificado por estar com o carro abaixo do peso permitido.

Hamilton, que largou em terceiro, ultrapassou Sergio Perez na largada e Charles Leclerc na terceira volta, assumindo a liderança da corrida. No entanto, ele acabou ficando atrás de Russell, que estava em quinto e decidiu, junto com a equipe, arriscar uma parada a menos do que os demais concorrentes.

Ameaça de Piastri preocupou

Nas voltas finais, Hamilton conseguiu se aproximar de Russell, mas não conseguiu ultrapassá-lo devido à turbulência que dificultava as manobras de ultrapassagem. Toto Wolff, chefe da Mercedes, afirmou que a equipe queria evitar interferir na disputa, mas a ameaça de Oscar Piastri poderia ter exigido uma intervenção.

Questionado sobre a possibilidade de impor uma ordem de equipe para proteger Hamilton contra Piastri, Wolff respondeu: “Não consideramos ordens de equipe, mas provavelmente se tivéssemos mais uma volta, isso poderia ter sido considerado para proteger o primeiro lugar, e George teria terminado em terceiro. Mas estou feliz que não tivemos que tomar essa decisão.”

A desclassificação de Russell após a corrida impediu a Mercedes de alcançar uma dobradinha em Spa. Hamilton expressou insatisfação com as escolhas estratégicas da equipe, indicando que seus pneus estavam em boas condições para replicar a estratégia de Russell. Wolff explicou que a equipe queria cobrir as paradas de Leclerc e Piastri para garantir que Hamilton não ficasse preso atrás de outros carros.

“No papel, o que fizemos com Lewis estava absolutamente correto, mas George conseguiu fazer os pneus durarem,” disse Wolff. “Não era algo previsto; caso contrário, qualquer outra equipe de ponta teria feito o mesmo,” completou o chefe da Mercedes.

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