De surpresa, a Mercedes voltou a triunfar na Fórmula 1. Após o incidente entre Max Verstappen e Lando Norris, que os tirou da disputa, George Russell emergiu como vencedor do GP da Áustria do último fim de semana, tendo iniciado a corrida em terceiro lugar.
A sorte também esteve ao seu lado com a intervenção do VSC, que impediu Oscar Piastri de pressioná-lo. Este resultado quebrou um longo período sem vitórias para a equipe e fez a Mercedes encerrar um ciclo na Fórmula 1.
A última vez que a Mercedes havia vencido na F1 foi há exatos 19 meses, no GP de São Paulo de 2022, também com Russell. Desde então, embora muito se esperasse que a equipe voltasse a competir entre os mais rápidos, isso não se concretizou. No entanto, estar no lugar certo na hora certa fez toda a diferença.
Equipe já viveu um grande jejum ao longo da história
É evidente que este é o maior período sem vitórias desde o início da era híbrida em 2014, quando a Mercedes começou a dominar a Fórmula 1. Entre 2014 e 2021, conquistou todos os Campeonatos de Construtores, acumulando muitas vitórias ao longo das temporadas. A última vitória em 2022 ocorreu com Russell no Brasil.
No entanto, o jejum é mais significativo ainda porque a Mercedes vinha vencendo discretamente nos anos anteriores. Em 2013, com Nico Rosberg em Mônaco e na Inglaterra, e com Lewis Hamilton na Hungria; anteriormente, em 2012, com Rosberg na China. A equipe conquistou vitórias em todos os anos até 2022.
O jejum anterior foi significativo, durando 57 anos. A Mercedes deixou a Fórmula 1 no final da temporada de 1955, após levar Juan Manuel Fangio ao título mundial, e só retornou em 2010 como equipe de fábrica. Depois de retornar às pistas, levou pouco mais de dois anos para conquistar outra vitória, em 2012.