A Mercedes teve um início desfavorável na temporada 2024 da Fórmula 1. Após três corridas, a equipe de Brackley ainda não conseguiu alcançar o pódio, nem mesmo com o heptacampeão do mundo Lewis Hamilton ou o promissor George Russell.
Após o abandono duplo no Grande Prêmio da Austrália, a equipe caiu para o quinto lugar no campeonato de construtores, ficando 29 pontos atrás da McLaren. Bem longe dos anos de glória da equipe que dominou a categoria.
Problema que poucos esperavam está afetando o carro
James Allison, diretor-técnico da Mercedes, procurou explicar os problemas que estão limitando o desempenho do W15 até o momento. Segundo o engenheiro, um dos grandes obstáculos enfrentados pela Mercedes é a disparidade no comportamento do carro em diferentes pistas e condições climáticas.
Um exemplo disso foi visto no Bahrein, onde a equipe teve um desempenho promissor nos treinos livres, mas acabou apenas em quinto lugar com George Russell e em sétimo com Lewis Hamilton na corrida.
“Estamos começando a ver um padrão que emerge em todo o fim de semana. Temos um período onde nos sentimos confiantes sobre o carro, mas nas sessões que valem, a classificação e a corrida, isso escapa dos nossos dedos. Se tentarmos desenhar um padrão juntos, nossa correlação mais forte que podemos fazer é que nossa competitividade cai quando a pista está aquecida, quando o dia está quente e quando as temperaturas de pneus aumentam na pista. Isso nos dá algumas dicas do que precisamos fazer. Do TL3 para a classificação na Austrália, não houve mudança no acerto”, declarou.
Allison não especificou se existem soluções imediatas para resolver os problemas do W15. No Grande Prêmio da Arábia Saudita, as curvas de alta também se mostraram desafiadoras para a Mercedes, resultando em Hamilton terminando apenas em nono lugar, enquanto Russell ficou em sexto. O diretor também esclareceu que existem características fundamentais no projeto do carro que dificultam grandes mudanças.