Lewis Hamilton resolve bancar o “sincerão” e praticamente joga a toalha na Mercedes

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Apesar das dificuldades enfrentadas pela Mercedes neste começo da temporada 2024 da Fórmula 1, Lewis Hamilton reiterou que ainda há potencial a ser explorado no W15. Segundo o heptacampeão, o comportamento irregular do carro é algo que a equipe precisa compreender melhor, mas ele praticamente jogou a toalha admitindo que é “improvável” que as Flechas de Prata obtenham um bom resultado no GP do Japão.

A equipe liderada por Toto Wolff iniciou o ano com confiança de que o novo conceito resolveria todas as questões dos carros anteriores, mas logo percebeu que a realidade era diferente. Após as três primeiras corridas e apenas 26 pontos conquistados, a escuderia de Brackley enfrenta seu pior começo de temporada desde 2012.

Hamilton ainda mostra otimismo com o carro

Antes do GP da Austrália, Hamilton expressou otimismo ao dizer que via “muito potencial” no W15. Mesmo após a desastrosa corrida em Melbourne, na qual teve que abandonar devido a um problema na unidade de potência, o piloto manteve sua opinião. Durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (4) em Suzuka, o número 44 reiterou suas palavras anteriores.

“Definitivamente, me sinto mais otimista em relação a este carro, sim”, disse o companheiro de George Russell “Nas primeiras corridas, por alguns momentos, tivemos pequenas demonstrações de que o carro estava ótimo e que teríamos ritmo, mas, então, ele meio que desapareceu. Portanto, definitivamente há desempenho no carro, só precisamos trabalhar para torná-lo mais consistente e guiável”, revelou o heptacampeão.

Para ilustrar os desafios que vem enfrentando, Hamilton recordou a corrida na Austrália, onde teve dificuldades para alcançar um tempo competitivo durante a classificação, resultando na eliminação no Q2 e uma posição de largada apenas em 11º no dia seguinte.

Além das questões identificadas pelo diretor-técnico da equipe, James Allison, que mencionou a queda de desempenho da Mercedes em temperaturas mais altas, parece que o vento também está se mostrando um fator significativo, conforme apontado por Lewis.

“Torna-se incrivelmente inconsistente [de uma sessão para a outra], mas o vento muitas vezes faz uma grande diferença. Se analisarmos uma sessão na Austrália, por exemplo, o TL1, o vento está fraco e o carro está mais estável, mais consistente, mais previsível. E então o vento aumenta e [o carro] fica inconsistente na curva, desde o momento em que você freia até o momento em que volta a solicitar potência”, explicou.

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