Galvão Bueno quase foi mandado embora da Globo por causa de Senna e Berger

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O narrador Galvão Bueno utilizou suas redes sociais recentemente para relembrar os 32 anos do terceiro título mundial de Ayrton Senna na Fórmula 1. O locutor compartilhou um vídeo com sua narração do Grande Prêmio de Suzuka, no Japão, que marcou a consagração do ídolo brasileiro na categoria máxima do automobilismo.

“32 anos desse dia! Ayrton Senna, tricampeão mundial de F-1! É do Brasil! Que saudade!”, publicou Galvão em seu perfil. Em 1991, o brasileiro era o grande favorito para a conquista do título e tinha o inglês Nigel Mansell, da Williams, como principal concorrente.


Antes mesmo do encerramento do Grande Prêmio do Japão, Senna já estava apto para celebrar seu último título mundial. Mansell abandonou a corrida no início da 10ª volta, consagrando o brasileiro como campeão.

Como resultado, o piloto da McLaren, que liderava a corrida, permitiu que seu companheiro de equipe, o austríaco Gerhard Berger, o ultrapassasse na última volta, concedendo-lhe a vitória em Suzuka.

Galvão “omitiu informação” e poderia ter ficado sem emprego

Galvão e Senna eram próximos e compartilhavam confidências. Uma dessas confidências resultou na famosa exclamação “Eu sabia, eu sabia, Senna deixa Berger passar” enquanto narrava o momento em que o brasileiro desacelerava e permitia que o austríaco vencesse o GP do Japão.

Entretanto, a frase não foi bem recebida por Boni, diretor da Globo na época. Após a corrida, Galvão foi repreendido. “Se você sabia (que Ayrton deixaria Berger passar), por que não contou antes? Era sua obrigação profissional”, afirmou. O narrador admite que deveria ter contextualizado a frase e informado aos telespectadores sobre sua informação prévia.

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