Ayrton Senna, o icônico piloto brasileiro de Fórmula 1, é lembrado com imenso carinho pelos fãs de automobilismo, mesmo após três décadas de sua trágica partida. Senna nos deixou em 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, quando seu carro chocou-se contra uma barreira de concreto, na curva Tamburello. Esse dia fatídico marcou o fim de uma carreira brilhante e deixou um vazio profundo no mundo do esporte.
Senna fez sua estreia na Fórmula 1 em 1984, competindo pela equipe Toleman, onde rapidamente exibiu seu talento excepcional ao volante. Ao longo dos anos seguintes, ele representou renomadas equipes como Lotus e McLaren, antes de se juntar à Williams em 1994. Sua trajetória foi marcada por conquistas extraordinárias, incluindo suas 41 vitórias em 161 Grandes Prêmios e seus três títulos de Campeão Mundial de F1, obtidos em 1988, 1990 e 1991.
Salário impressionante na equipe Williams
Além de seu desempenho nas pistas, Senna também era conhecido por sua habilidade em gerar receitas. Em 1993, enquanto competia pela McLaren, ele recebia um salário impressionante de US$ 1 milhão por corrida. Esse valor, por si só, já era extraordinário, mas Senna também lucrava substancialmente através de contratos de patrocínio.
Quando assinou com a Williams em 1994, Senna havia negociado um contrato anual no valor de US$ 20 milhões. Mesmo três décadas depois, essa quantia continua a ser notável para um atleta em qualquer modalidade esportiva. A partida precoce de Senna não apenas interrompeu sua carreira, mas também impediu a concretização do que poderia ter sido um dos contratos mais lucrativos da história da Fórmula 1.
Havia especulações de que Senna planejava se unir à Ferrari após sua temporada com a Williams, mas sua morte mudou drasticamente o curso dos acontecimentos. Sem Senna, a Ferrari contratou Michael Schumacher em 1996, dando início a uma nova era na equipe italiana. No entanto, o legado de Senna permanece intacto, e sua memória continua a reverberar como a de um dos maiores pilotos de todos os tempos.