Ex-técnico do Liverpool, Jurgen Klopp recebe o SIM para trabalhar na Fórmula 1

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Jurgen Klopp, ex-técnico do Liverpool, deixou o clube em maio após liderar o período mais bem-sucedido da era moderna da equipe, incluindo a conquista da Liga dos Campeões em 2019 e o primeiro título da Premier League dos Reds em 30 anos, em 2020.

Em outubro, Klopp, agora com 57 anos, anunciou sua próxima etapa profissional: será chefe de futebol global da Red Bull, cargo que assumirá a partir de 1º de janeiro. Sua nomeação gerou controvérsias na Alemanha, onde a ascensão de clubes como o RB Leipzig, fundado em 2009, é amplamente debatida.

A Red Bull, gigante tanto no futebol quanto na Fórmula 1, tornou-se um marco no automobilismo desde que adquiriu a equipe Jaguar em 2005. Sob sua gestão, foram conquistados quatro títulos consecutivos de Pilotos e Construtores com Sebastian Vettel entre 2010 e 2013, além de novas vitórias com Max Verstappen, que igualou os feitos de Vettel ao conquistar quatro títulos consecutivos entre 2021 e 2024.

Diante do sucesso da Red Bull e da chegada de Klopp, Helmut Marko, ex-conselheiro da equipe de F1, demonstrou entusiasmo com a possibilidade de colaboração. Em entrevista aos veículos alemães RTL/ntv e sport.de, Marko afirmou:

“Não sei como ele irá equilibrar tantas responsabilidades entre continentes diferentes, mas, como o futebol é extremamente importante para nós, acredito que essa foi uma jogada brilhante.”

Marko também disse sim e cravou que “adoraria” contar com Klopp na Fórmula 1:

“Ele é um treinador extraordinário e um motivador incrível.”

Sinergia entre esportes é cada vez mais comum

A colaboração entre profissionais de diferentes esportes tem se tornado comum. Sir Dave Brailsford, ex-líder do ciclismo britânico, atualmente ocupa um cargo de destaque no Manchester United, clube parcialmente controlado por Sir Jim Ratcliffe, coproprietário da equipe Mercedes na F1.

Toto Wolff, chefe da Mercedes, também já trocou ideias com figuras como Gareth Southgate, ex-técnico da seleção inglesa de futebol, e mantém uma relação próxima com Pep Guardiola, treinador do Manchester City.

Em 2025, com a mudança de Lewis Hamilton para a Ferrari, Wolff revelou ter aplicado um conselho de Guardiola:

“Se alguém decide partir, deixe-o ir. Guardiola me disse que, se um jogador acredita que pode ter mais sucesso em outro lugar, é melhor seguir em frente. É um princípio que aplico aqui também.”

Essa mentalidade reflete o dinamismo e a abertura que Klopp, Marko e Wolff compartilham em suas respectivas áreas, potencializando conexões inesperadas e inovadoras no esporte.

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