Michael Schumacher e Rubinho Barrichello formaram uma das maiores duplas de pilotos de toda a história da Ferrari. Com os dois, a equipe conquistou cinco mundiais de construtores e de pilotos. Todos os títulos dos pilotos vieram através de Schumacher, sendo que Barrichello foi utilizado pela equipe italiana como uma espécie de “copiloto”, dando total prioridade para o alemão.
Em 2004, a diferença dos salários entre os dois pilotos eram assustadores. De acordo com o levantamento realizado pela revista “Business F1“, o sete vezes campeão do mundo tinha um vencimento anual de US$ 32 milhões. Já Rubinho chegou naquele ano com um salário de US$ 5,5 milhões, o que representa quase cinco vezes mais do que Michael Schumacher tinha na época. Confira a lista dos pilotos melhores pagos, em dólares, da categoria naquele ano:
- Michael Schumacher – US$ 32 milhões
- Ralf Schumacher – US$ 14 milhões
- Juan Pablo Montoya – US$ 12 milhões
- Kimi Raikkonen – US$ 8 milhões
- David Coulthard – US$ 8 milhões
- Fernando Alonso – US$ 6,3 milhões
- Jarno Trulli – US$ 6 milhões
- Rubens Barrichello – US$ 5,5 milhões
- Olivier Panis – US$ 4,5 milhões
- Cristiano da Matta – US$ 4 milhões
- Jenson Button – US$ 3,7 milhões
- Giancarlo Fisichella – US$ 3 milhões
- Mark Webber – US$ 2 milhões
- Felipe Massa – US$ 1,5 milhão
Ao ver que não poderia lutar com Schumacher, Rubinho decidiu sair da Ferrari
No ano de 2005, o mundo do automobilismo foi pego de surpresa com a confirmação de que o contrato entre Ferrari e Rubens Barrichello seria rompido ao final daquela temporada, sem maiores explicações sobre o motivo. Anos mais tarde, em entrevista, o brasileiro revelou que a decisão partiu dele, já que ele notou que a Ferrari não daria ele a oportunidade de lutar contra Schumacher mesmo se ele estivesse melhor na pista.