Chefe da Ferrari coloca a boca no trombone e DETONA novo pacto da Fórmula 1

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Frédéric Vasseur, o comandante da lendária equipe Ferrari na Fórmula 1, recentemente trouxe à tona um ponto interessante a respeito do novíssimo Pacto da Concórdia, que promete dar um novo rumo ao esporte a motor mais popular do mundo. Se por um lado o pacto parece fazer sentido na teoria, na prática Vasseur acredita que ele poderia dar alguns passos na direção equivocada.

As declarações de Vasseur chegam em um momento em que as equipes têm discutido ardorosamente o futuro da Fórmula 1. O Pacto da Concórdia, que tem vigência até 2025, levantou a questão da gestão de custos entre as equipes, visando tornar o esporte mais sustentável e competitivo. Porém, com a possível entrada da Andretti na F1, uma distribuição mais diluída de lucros pode ser uma realidade, uma situação que Vasseur classifica como um erro potencial.

Vasseur contra o aumento do limite de gastos

Em meio às discussões sobre o próximo acordo, que deve entrar em vigor a partir de 2026, um dos tópicos mais debatidos está a possibilidade de aumentar o investimento por parte das equipes. Embora a Ferrari, tradicional equipe da categoria, tenha um aporte financeiro suficiente para tal investimento, Frédéric Vasseur posicionou-se contra a medida.

Por que a entrada da Andretti é uma preocupação para as equipes?

A entrada da Andretti, uma das equipes mais vitoriosas do automobilismo norte-americano, poderia diluir ainda mais os lucros das equipes. Para Vasseur, o perigo está em se incrementar os custos sem considerar o cenário de negócios volátil. “Não importa o formato, a organização e as regras. No final das contas, se você tem 11 equipes, está mais exposto do que se tiver 10”, afirmou o chefe da Ferrari.

Ele também criticou as constantes mudanças propostas no regimento da categoria. “Colocamos a inflação [no teto de custos], mudamos o índice da inflação, e aumentamos o CapEx. E agora queremos diluir mais as receitas. Não é fácil administrar uma empresa e fazer previsões com esse tipo de mudança com tanta frequência”, lamentou Vasseur. Dessa forma, ele chama atenção para a importância de se tirar as devidas lições do passado para não cometer os mesmos equívocos no futuro.

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