Há alguns anos atrás, era comum saber notícias de que alguns pilotos precisavam pagar para as equipes, para poder ter um assento garantido na categoria. Os “pilotos pagantes” não deixaram de existir por completo, mas a forma como isso acontece é diferente. Eles levam para a equipe patrocinadores, que por sua vez podem estampar sua marca na equipe, o que rende um bom dinheiro para as escuderias.
Durante o seu início na Fórmula 1, Ayrton Senna correu ao lado de outros pilotos que precisavam pagar uma alta quantia para poder competir. Em sua primeira temporada pela Lotus, no ano de 1985, o seu companheiro de equipe foi Elio De Angelis, que estava por lá desde o ano de 1980. Para permanecer na equipe, ele precisava desembolsar cerca de US$ 25 mil por corrida.
Elio De Angelis, primeiro parceiro de Ayrton Senna na Lotus, decidiu deixar equipe por causa do brasileiro
Senna chegou na Lotus com o status de ser um piloto bastante promissor, que poderia conquistar vários títulos da categoria. Ciente do seu talento, a equipe passou a investir pesado no brasileiro, deixando ele sempre como prioridade. Com isso, Elio passou a ficar escanteado na equipe, sem ter nenhum tipo de preferência da equipe. Com isso, ele optou por buscar novos ares.
Para a temporada de 1986, Elio De Angelis conseguiu uma vaga para poder pilotar na Brabham. Porém, ele sequer pode ter a chance de disputar aquela temporada. Durante o período de testes com a equipe, antes do início da temporada, ele sofreu um gravíssimo acidente e veio a falecer. Durante sua passagem pela categoria, De Angelis conseguiu anotar duas vitórias na F1.