No ano de 1975, Emerson Fittipaldi ficou com o vice-campeonato do Mundial de Pilotos da categoria e esperava que para a próxima temporada, ele pudesse lutar pelo título, caso permanecesse na McLaren. Porém, de forma surpreendente, ele deixou a equipe inglesa para poder fundar, junto de seu irmão, a equipe Fittipaldi. Para que esse sonho saísse do papel, eles contaram com o patrocínio da Copersucar.
A marca foi a principal responsável para poder bancar o saláro de Emerson na equipe, onde ele seria o piloto principal. Porém, o que levou o piloto brasileiro a topar foi o salário oferecido pela empresa, que era superior ao que ele recebia da McLaren na época, que era de US$ 250 mil. Já a Copersucer ofereceu a quantia assustadora, na época, de US$ 1 milhão. Pouquíssimos pilotos recebiam esse valor.
Fittipaldi recebeu salário astronômico da Copersucar para deixar a McLaren
Com a oferta de US$ 1 milhão feita pela Copersucar, Emerson Fittipaldi aceitou deixar as chances de se tornar três vezes campeão do Mundial de Pilotos da Fórmula 1 para tentar a sorte no projeto que estava sendo desenvolvido pelo seu irmão. A equipe já havia participado da temporada de 1975, onde não somou nenhum ponto. Assim, a decisão de Emerson se mostrou cada vez mais arriscada.
Porém, aos poucos, a equipe começou a mostrar uma evolução. A melhor temporada da equipe de Fittipaldi foi no ano de 1978, quando eles conseguiram um sétimo lugar no Mundial de Construtores da categoria, onde ficou na frente da Ferrari. Porém, aos poucos, ela foi caindo de desempenho e disputou a categoria pela última vez na temporada de 1982, quando Emerson já não corria mais.