Sabia dessa? Ayrton Senna já teve superlicença cassada na Fórmula 1

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Ayrton Senna é considerado como uma das maiores lendas do automobilismo mundial. Após um grande destaque dentro das competições de base, o brasileiro conseguiu uma chance de competir na Fórmula 1 em 1984, pela Toleman. Desde então, ele passou a escrever uma bela história dentro da categoria. Infelizmente, ela foi interrompida de forma drástica em 1994, quando sofreu um acidente fatal durante o GP de San Marino, no Circuito de Ímola.

Porém, a história de Ayrton Senna na F1 poderia ter acabado ainda mais cedo. No início de 1990, a situação do brasileiro na categoria era considerada incerta, já que ele estava com a sua superlicença cassada, a pedido do presidente da FIA, Jean-Marie Balestre. Isso se deve a decisão polêmica no GP do Japão de 1989, onde ele foi desclassificado da prova por ter cortado a chicane.

A decisão tomada pelo brasileiro não ocasinou nenhuma vantagem, mas a FIA não quis saber e aplicou a desclassificação ao brasileiro. A McLaren, por sua vez, apresentou provas de que outros pilotos que tiveram a mesma atitude, não sofreram punição. Porém, a FIA não levou em conta a prova apresentada.

Guerra fria entre Ayrton Senna e Balestre quase tirou o brasileiro da temporada de 1990 Fórmula 1

Horas depois do final da corrida e da confirmação do título de Alain Prost, seu adversário na luta pelo título, Senna acusou o presidente da FIA, Jean-Marie Balestre, de favorecer Prost, que era seu amigo e compatriota. Balestre não gostou das declarações do brasileiro e como forma de contra-ataque, cassou a superlicença de Senna e exigiu um pedido de desculpas formal, para poder reverter a decisão.

Porém, Senna se recusou a tomar tal atitude. No Brasil, ele conversava com Ron Dennis, que tentava fazer um acordo entre as partes. Sem um acordo, a primeira lista de pilotos da categoria apareceu sem Ayrton. Porém, nos momentos finais, antes do final das inscrições, as partes conseguiram um acordo e ele foi inscrito como piloto da McLaren para 1990.

Nesse mesmo ano, Senna e Prost chegaram na última corrida lutando pelo título. Em uma forma de “vingança”, Senna e Prost colidiram logo na primeira curva e ambos abandoram a prova. Como chegou no último GP na frente, Ayrton ficou com o título.

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