Adrian Newey era estagiário da única equipe brasileira que correu na Fórmula 1

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Você sabia que a única equipe 100% brasileira na história da Fórmula 1, teve a participação de um dos maiores gênios da atual categoria? Adrian Newey, lenda do design e um dos responsáveis pelo atual sucesso da Red Bull, já participou do sonho dos irmãos Fittipaldi.

O último projeto da equipe foi o modelo F10. Seu desenvolvimento teve início em 1982, com o objetivo de competir na temporada de 1983. No entanto, com o encerramento das atividades da equipe, o projeto nunca chegou a ser concretizado.

O conceito do carro visava explorar ao máximo o efeito solo, com um assoalho projetado para criar um perfil de venturi e grandes saias laterais para selar o ar sob o veículo. Sua configuração lembrava os projetos utilizados em protótipos de corrida, como os Porsches 956. A asa traseira apresentava semelhanças com os desenhos adotados pelo Lotus 88 e pelo Arrows A2.

Um dos colaboradores no desenvolvimento do F10 foi o talentoso Adrian Newey, cuja competência em aerodinâmica era evidente, como comprovado posteriormente em sua carreira.

Ricardo Divila reconheceu seu potencial e o envolveu no projeto. Enquanto trabalhava também na Fórmula 2 pela March, Newey contribuiu nos testes do túnel de vento utilizando modelos em escala do F10. Os resultados obtidos foram considerados promissores tanto por Newey quanto por Divila.

Como começou a queda da Coersucar?

A Copersucar-Fittipaldi foi a única equipe originalmente brasileira da Fórmula 1, fundada em 1975 com um audacioso projeto concebido pelo brasileiro Ricardo Divila. Seu primeiro ano na competição não foi fácil, e o segundo também não foi menos desafiador.

Ao longo de sua trajetória, a Copersucar enfrentou altos e baixos, como o notável segundo lugar no GP do Brasil de 1978, contrastando com o problemático Fittipaldi F6, que quase levou à ruína da equipe.

O término do patrocínio pela cooperativa homônima, substituído pela Skol, que abandonou o contrato após apenas um ano, foi um duro golpe para Wilson e Emerson Fittipaldi.

A temporada de 1980 trouxe um breve respiro para a equipe, com a aquisição da equipe Wolf, que proporcionou alguma melhoria na infraestrutura, mas ainda assim, os recursos financeiros eram insuficientes para manter o time competitivo.

O ano de 1981 começou com os carros praticamente sem nenhum patrocinador para estampar em sua pintura. Pintados de branco e com o nome da equipe escrito na lateral, os irmãos Fittipaldi buscavam desesperadamente por qualquer tipo de ajuda financeira para manter a equipe em funcionamento. O início da temporada foi marcado por um clima de incerteza não apenas para a Fittipaldi, mas para todo o cenário da Fórmula 1.

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