O governo de Goiás está em movimento para reintegrar o Brasil no circuito da MotoGP. No começo de julho, representantes estaduais fecharam um protocolo de intenções com a Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, visando a realização de corridas em Goiânia a partir de 2026.
A reestreia do Autódromo Internacional Ayrton Senna está planejada para março de 2026. Além disso, há uma previsão de corridas adicionais para os anos de 2027 e 2028, com possível extensão até 2030, dependendo do sucesso inicial.
Progresso nas Negociações da MotoGP com Goiânia
Uma delegação goiana, incluindo o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, e o secretário de Esportes e Lazer, Rudson Guerra, participou do GP dos Países Baixos em Assen, e posteriormente realizou uma reunião em Madri com Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna.
O local teve melhorias de estrutura e segurança, com renovação da pista, dos boxes e dos camarotes. Vale lembrar que Goiânia recebeu corridas da MotoGP em 1987, 1988 e 1989.
A Homologação da FIM: O Que Isso Significa para Goiânia?
A última vez que a MotoGP aconteceu no Brasil foi em 2004, no extinto Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Desde então, tentativas de sediar o evento em outras localidades, como Deodoro e Brasília, falharam. Agora, a homologação pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) é essencial para o retorno em Goiânia.
Antes que a homologação possa ser concedida, uma vistoria no circuito de Goiânia é necessária. No momento, a FIM ainda não agendou essa inspeção, mas a expectativa é de que ocorra em breve. “Estamos aguardando a vistoria”, informou a entidade.
O retorno da MotoGP a Goiânia tem o potencial de gerar um impacto significativo na economia local, através da atração de milhares de fãs e turistas. Além do estímulo econômico, o evento colocará Goiás em destaque no cenário esportivo internacional, trazendo benefícios para diversos setores.