Depois da briga com Senna, Prost passou uma das maiores VERGONHAS pra um piloto de F1

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Alain Prost é sem dúvida um dos maiores nomes da história da F1. Com um currículo invejável contando com quatro títulos mundiais, o francês foi protagonista de uma era de ouro da categoria. Dividiu curvas com nomes do calibre de Piquet, Mansell e claro…Ayrton Senna.

Após toda rivalidade com o brasileiro na equipe McLaren, Prost foi parar na Ferrari e por lá acabou passando por uma das maiores vergonhas que um piloto pode ter (ainda mais com títulos no currículo). O multicampeão acabou demitido da lendária equipe italiana. Mas qual foi o real motivo?

Este era um casamento de que se esperava muito. Sentindo-se sem espaço na McLaren, pois acreditava que a equipe e a Honda davam mais atenção a Senna, Prost anunciou antes do GP da Itália de 1989 que se transferiria para a Ferrari em 1990.

Foi uma jogada que chamou a atenção. Naquele momento, a Ferrari estava em plena reestruturação técnica e o modelo 640 mostrava potencial de ser vencedor. Prost firmou um contrato de três anos e recebeu uma quantia considerável. Em 1990, teria Nigel Mansell como companheiro de equipe e levaria o número 1 para Maranello.

O que era para ser um sucesso, virou decepção!

O 641/2 mostrou-se extremamente competitivo e a sequência de três vitórias no meio da temporada (México, França e Grã-Bretanha) gerou expectativas de que a Ferrari poderia voltar a vencer um campeonato de pilotos, algo que não acontecia desde 1979 com Jody Scheckter.

No entanto, a Ferrari se perdeu no desenvolvimento, enquanto a McLaren e a Honda conseguiram melhorar o MP 4/5B. Senna conquistou vitórias decisivas em Spa e Monza. A colisão no Japão entre Senna e Prost, em uma revanche do ano anterior, decidiu o título em favor do brasileiro.

Em 1991, a Ferrari optou por desenvolver o bom carro do ano anterior e trouxe o 642. Com Jean Alesi como novo companheiro, Prost se destacou nos testes de pré-temporada. No entanto, a Ferrari novamente se perdeu na política interna, resultando em uma série de conflitos entre Prost e Cesare Fiorio, então chefe de equipe. O ápice ocorreu em Imola, onde o francês rodou na volta de apresentação.

Prost venceu a disputa e Fiorio foi demitido. Um novo carro, o 643, estreou na França, mas mostrou apenas possibilidades, sem certezas. A situação piorou quando Prost comparou seu carro a um caminhão após o GP do Japão. Como resultado, Prost foi demitido antes do GP da Austrália e teve seu contrato rescindido.

O francês se viu o obrigado a tirar um ano sabático em 1992, temporada em que Nigel Mansell finalmente conquistou o mundial. Prost teve um retorno triunfal em 1993, pilotando a Williams o “professor” não perdeu a chance de ter o melhor carro do grid nas mãos e conquistou o tetracampeão.

Antes mesmo de confirmar a quarta conquista, Prost anunciou a aposentadoria no GP de Portugal. Até hoje o francês é um dos maiores ganhadores da história da Fórmula 1, com números invejáveis e grandes feitos lembrados pelos fãs. Mas algo inegável foi o fracasso na passagem pela Ferrari e essa “mancha” em uma carreira absolutamente vencedora.

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