10 pilotos da F1 com contrato terminando no fim da temporada

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Apesar de nenhum piloto ter mudado de equipe desde o último Grande Prêmio de Fórmula 1 em 2023 até o primeiro de 2024, os próximos 12 meses prometem ser uma verdadeira batalha no mercado de pilotos. Essa estabilidade é algo inédito na Fórmula 1, porém, com muitos contratos em jogo em 2024, os pilotos já estão de olho em suas renovações para garantir suas vagas no grid da F1 em 2025…

Sergio Pérez (Red Bull):

Enquanto Max Verstappen assegurou um acordo que o manterá na Red Bull até o final da década, Sergio Pérez não desfruta dessa mesma estabilidade. Após assinar uma extensão de dois anos durante o Grande Prêmio de Mônaco de 2022, levando-o até o final de 2024, o piloto mexicano enfrenta uma pressão considerável para manter seu lugar na equipe.

Apesar de conquistar o segundo lugar no Campeonato de Pilotos de 2023, a inconsistência e a dificuldade de Pérez em extrair todo o potencial do RB19 são motivos de preocupação para a Red Bull, especialmente se a competição se intensificar.

No entanto, há uma luz no fim do túnel para Pérez, pois seu destino está em suas próprias mãos, pelo menos por enquanto. Com Daniel Ricciardo representando uma ameaça na AlphaTauri, Pérez recebeu orientações claras sobre o que a Red Bull espera dele em 2024.

Se conseguir demonstrar consistência e evitar erros, Pérez terá a oportunidade de continuar como companheiro de equipe de Verstappen. Caso contrário, seu tempo na Red Bull pode estar chegando ao fim.

Carlos Sainz (Ferrari):

O espanhol está prestes a encerrar seu último ano com a Ferrari, e embora um acordo de longo prazo não esteja nos planos para Sainz, o chefe da equipe, Fred Vasseur, expressou o desejo de mantê-lo além do atual contrato.

Antes do Natal, em um evento para o patrocinador Estrella Galicia, Sainz compartilhou seu objetivo de garantir um novo acordo com a Ferrari antes do início da temporada de 2024 no Bahrein.

“Devemos chegar a um acordo nos próximos três meses”, afirmou.

“Até o início do Campeonato Mundial. É minha prioridade renovar, preferencialmente por mais de um ano. Sinto-me valorizado pela equipe e pela família Ferrari, e isso é primordial para um piloto.”

Esteban Ocon (Alpine):

Ocon firmou um novo contrato de três anos com a Alpine em meados de 2021, demonstrando a confiança da equipe de Enstone em suas habilidades.

Entretanto, três anos depois, tanto Ocon quanto a Alpine continuam no meio do pelotão, e as recentes mudanças na estrutura de gestão da equipe levantam preocupações para o futuro do piloto.

Com Bruno Famin como chefe da equipe Alpine, Philippe Krief como CEO e Luca de Meo como CEO do Grupo Renault, posições que não ocupavam em junho de 2021, as negociações do contrato de Ocon para além de 2024 certamente serão distintas.

Pierre Gasly (Alpine):

Gasly concluiu recentemente sua primeira temporada na Alpine e, semelhante a Ocon, enfrenta uma equipe de gestão diferente enquanto negocia seu contrato – embora Luca de Meo tenha sido parte do conselho que aprovou sua contratação no final de 2022 e tenha sido uma das vozes a favor.

Além disso, entende-se que Gasly tem uma opção de contrato para 2025, o que implica que, contanto que determinados critérios de desempenho sejam cumpridos por ambas as partes, uma extensão é praticamente uma formalidade legal.

Logan Sargeant (Williams):

O piloto americano teve um momento de sorte ao sobreviver ao inverno, aguardando até depois da última corrida de 2023 para que uma extensão de contrato fosse anunciada.

Embora tenha mostrado flashes de velocidade, Sargeant revelou-se inconsistente e propenso a erros – embora esses deslizes fossem compreensíveis em sua temporada de estreia.

No entanto, Sargeant enfrenta agora uma pressão considerável para impressionar imediatamente em 2024. Os erros não serão mais tolerados e, a menos que ele consiga demonstrar promessa e acompanhar Albon em uma extensão substancial, a Williams provavelmente buscará um novo talento…

Daniel Ricciardo (RB):

Ricciardo assegurou um retorno notável ao grid em 2023, após aparentemente ter sua carreira manchada no final de 2022, após dois anos difíceis na McLaren.

Apesar de uma lesão na mão ameaçar seu retorno, ele mostrou-se promissor o suficiente para que a Red Bull lhe concedesse um lugar na equipe irmã em 2024 – um efeito colateral disso foi uma presença motivadora para inspirar Sergio Pérez.

Agora, Ricciardo tem um ano em um ambiente familiar para reacender ainda mais as chamas de uma carreira que já foi promissora, deixando claro seu desejo de encerrar sua trajetória na Red Bull Racing. Mas será que ele apresentará um desempenho suficiente para garantir sua permanência na equipe?

Sua principal preocupação agora é fazer o suficiente para manter seu lugar na RB (ou como eles serão chamados até lá).

Yuki Tsunoda (RB):

Assim como Ricciardo, Tsunoda encara o desafio de provar seu valor à Red Bull além de 2024, especialmente porque Liam Lawson demonstrou grande promessa durante suas breves aparições como substituto de Ricciardo.

Há rumores de que Tsunoda só garantiu sua vaga para 2024 com a intervenção e insistência da Honda, indicando que a Red Bull já está de olho no futuro.

Apesar de ter superado muitas inconsistências que o assombraram em seus primeiros dois anos, entrar em sua quarta temporada com a equipe “júnior” significa que é agora ou nunca para o jovem japonês.

Se Tsunoda não conseguir igualar ou superar Ricciardo – cuja reputação atual não está em seu auge – então seu destino na F1 pode estar selado.

Valtteri Bottas (Sauber):

Bottas, seguindo os passos de Kimi Raikkonen, encontrou um lugar de menor pressão no meio do pelotão após deixar uma equipe de ponta.

No entanto, enquanto Raikkonen desfrutou de um carro competitivo em suas primeiras temporadas com a Sauber (então Alfa Romeo), Bottas não pode dizer o mesmo.

Apesar de alguns pontos conquistados, Bottas e a Alfa Romeo (agora Stake F1 Team) tiveram campanhas discretas no meio do pelotão, com o finlandês lutando para superar Zhou Guanyu como se esperava.

Confirmando sua reputação de sólido e confiável, Bottas espera permanecer tempo suficiente para ter a oportunidade de correr pela Audi em 2026. No entanto, será que um novo acordo de dois anos será o suficiente para alcançar esse objetivo?

Zhou Guanyu (Sauber):

Zhou encontra-se em uma situação semelhante à de Bottas, embora com pilotos mais jovens ao seu lado – o que sugere um potencial ainda maior a ser explorado.

O desempenho de Zhou no meio do pelotão tem sido uma agradável surpresa, e se não fosse por um início desastroso em Budapeste em 2023, sua chegada à nova temporada poderia ter sido mais notável.

Apesar de ter sido mantido no mesmo nível de anonimato que Bottas no meio do grid, Zhou precisa de um forte desempenho para energizar sua carreira conforme o fim de seu contrato atual se aproxima.

Kevin Magnussen (Haas):

Dispensado pela Haas anteriormente, antes de ser reintegrado quando a equipe americana buscava um piloto confiável após a saída de Nikita Mazepin, Magnussen tinha o desafio de provar que a Haas estava equivocada sobre as razões de sua demissão.

Seu impressionante começo em 2022 e a pole position no Brasil já são parte do passado, enquanto Magnussen lutava – e foi transparente sobre suas dificuldades – para se adaptar ao VF-23 e alcançar os mesmos resultados de Nico Hulkenberg.

Enquanto Hulkenberg conseguiu algumas qualificações notáveis para destacar sua velocidade durante 2023, Magnussen teve uma temporada para ser esquecida – agora, ele precisa de uma grande temporada em 2024 se quiser prolongar sua permanência além desses 12 meses.

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