Williams coloca a boca no trombone e detona decisão tomada na Fórmula 1

0

A sensação de exaustão e a deterioração da qualidade dos eventos esportivos com o aumento no número de corridas no calendário da Fórmula 1, gera preocupações para os profissionais do esporte. James Vowles, chefe da equipe Williams, é uma das figuras que reforça este pensamento. Vowles se preocupa não apenas com os limites humanos, mas também com os tecnológicos presentes neste cenário.

Para o próximo ano, a Fórmula 1 prevê a realização de 24 corridas, e Vowles acredita que este número já representa o limite do que pode ser sustentado sob inúmeros prismas. Ele entende que o aumento da quantidade de corridas pode ser prejudicial para o esporte, atraindo a exaustão e a deterioração da saúde dos envolvidos.

Por que um calendário mais extenso pode vir a ser um problema na Fórmula 1?

A questão do calendário mais extenso no esporte traz consigo diversas implicações. O cansaço é apenas a ponta do iceberg. São inúmeros os fatores que tornam o excesso de corridas um ponto crítico e que pode interferir no desempenho dos pilotos, saúde dos mecânicos e de toda a equipe envolvida diretamente e indiretamente com a organização dos eventos.

Esteban Ocon, piloto da equipe Alpine, já chegou a culpar o cronograma extenso da F1 por um episódio de adoecimento. George Russell, outro piloto que encara as pistas no esporte, deu voz a importância de cuidar da saúde dos profissionais envolvidos e da preocupação com este calendário inchaço.

Como lidar com o possível inchaço no calendário da Fórmula 1?

Para Vowles, a solução estaria em manter o número de corridas no patamar atual. O desafio de administrar tantos eventos, transportar os equipamentos – cerca de 30 toneladas – para 24 países diferentes, e manter a qualidade e o espetáculo do esporte, é um desafio gigantesco. “Já estamos ultrapassando os limites do que é possível – não apenas do ponto de vista humano, mas também do ponto de vista tecnológico”, pontuou o chefe da Williams.

Enquanto a próxima temporada da Fórmula 1 não começa, só resta fazer um balanço do ano anterior e aguardar que as lições aprendidas possam direcionar o esporte para um rumo mais saudável e sustentável para todos. K.O!

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.