Max Verstappen resolveu falar sobre os atuais carros da Fórmula 1 e argumentou que as atuais máquinas, com efeito de solo, são excessivamente pesados, resultando em uma sensação de “um barco” ao lidar com curvas lentas. Além disso, ele acrescenta que esses modelos não foram projetados para se destacarem em circuitos de rua.
No início de 2022, a Fórmula 1 adotou o conceito de efeito solo na esperança de aprimorar a capacidade de seguir outros carros. No encerramento dos regulamentos anteriores, a influência do chamado “ar sujo” cresceu em importância, resultando em batalhas prolongadas se tornando escassas.
A reintrodução do efeito solo pela FIA e pela categoria trouxe melhorias perceptíveis no rastreamento dos carros, conforme relatado pelos pilotos. Entretanto, é importante observar que a complexidade desse efeito aumentou à medida que as equipes exploraram mais downforce e estratégias adicionais.
Este último aspecto inclui, por exemplo, modificações nas asas dianteiras para gerar mais outwash, visando principalmente comprometer o desempenho de um competidor próximo ao carro líder.
Os carros com efeito solo estão alinhados com uma tendência crescente de aumento de peso na Fórmula 1, impulsionada principalmente pelos motores híbridos e pelos sistemas de segurança.
Sainz e Verstappen tem opiniões parecidas
Não há margem para economia neste aspecto, é evidente, e a categoria não tem intenção de abrir mão dos robustos componentes do motor elétrico. Esse conjunto de fatores torna o peso o principal obstáculo, conforme observado pelos pilotos.
“Na minha opinião pessoal, os carros atuais são excessivamente grandes e pesados. Se pudesse mudar algo amanhã, seria isso”, revela Carlos Sainz.
Max Verstappen compartilha uma visão semelhante, destacando como o peso se manifesta particularmente nas curvas lentas. “Os carros atuais são ágeis nas curvas rápidas, mas nas curvas lentas parecem mais com barcos”, expressa Verstappen ao site Motorsport.com em uma entrevista.
“Em um carro de Fórmula 1, as curvas rápidas sempre são melhores do que as curvas lentas, embora os carros anteriores fossem um pouco mais ágeis”, Verstappen aponta para os regulamentos técnicos em vigor até 2021. “Esses carros geram muita força descendente principalmente nas curvas rápidas.”