Verstappen evita empolgação e mantém os pés no chão sobre novo motor da Red Bull

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Max Verstappen afirmou que o futuro da Red Bull Racing a partir da temporada 2026 da Fórmula 1 é incerto. O piloto holandês é realista e mantém os pés no chão quanto aos desafios que a Red Bull Powertrains enfrentará, já que a equipe se unirá à Ford para desenvolver sua própria unidade de potência pela primeira vez e competirá com fabricantes muito mais experientes na construção de motores.

Atualmente, a Fórmula 1 está altamente competitiva, e a Red Bull Racing não domina o grid como em 2023, quando venceu quase todas as corridas. A equipe se beneficiou das mudanças de regras em 2022, lideradas por Adrian Newey, mas em 2026, o regulamento será novamente alterado, com foco nas unidades de potência.

Após o fim da parceria com a Honda no final de 2025, o fabricante japonês se aliará à Aston Martin em 2026, enquanto a Red Bull Powertrains e a Ford terão a tarefa de desenvolver uma unidade de potência competitiva. Verstappen está em dúvida se a equipe austríaca conseguirá manter o mesmo nível de desempenho.

O holandês ainda não formou uma opinião definitiva sobre as novas regras e acredita que elas podem levar a tempos de volta mais lentos em alguns circuitos. “Quando novas regras são introduzidas, é sempre difícil prever o impacto positivo ou negativo”, disse ele ao Formula.hu.

Tricampeão é cauteloso sobre o assunto

O piloto prefere adotar uma abordagem cautelosa e aguardar os desenvolvimentos. “Prefiro me manter neutro e ver o que acontece. Foi assim com as regras atuais: esperar para ver se seriam boas ou ruins. Felizmente, para mim, funcionou muito bem, porque a equipe se tornou competitiva. Mas com novas regras, nunca se sabe”, acrescentou.

Além de ser realista sobre o projeto de motores da Red Bull, Verstappen deixa claro que é cedo para decidir sobre sua permanência na equipe. “Acho que o mais importante é não tomar decisões baseadas em emoção. Você pode se arrepender. Sou paciente e não me preocupo muito com as coisas.”

“Claro que significa muito para mim e valorizo a longa história com a equipe. A lealdade é importante, e acho que nem sempre existe na Fórmula 1. Felizmente, no meu caso, está presente e é mútua. Pessoas importantes permanecem na equipe e agora temos nosso próprio projeto de motor”, disse ele.

O tricampeão confia no projeto, mas destaca a experiência da concorrência. “Tenho muita confiança, mas precisamos ser realistas. Estamos enfrentando fabricantes com mais de cem anos de experiência em motores. Eles têm muita experiência, mas também contratamos muitos profissionais. Não quero ser excessivamente positivo nem negativo. Mantenho-me neutro. É preciso ter paciência. Muitas coisas precisam se encaixar e também tenho que pensar no futuro, no que vai acontecer após 2026. Portanto, serei paciente”, completou Verstappen.

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