Última manobra de Lewis Hamilton pela Mercedes gera teoria envolvendo George Russell

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Na última volta da temporada 2024 na Fórmula 1, Lewis Hamilton protagonizou um momento memorável ao ultrapassar George Russell em Abu Dhabi. Nico Rosberg acredita que a configuração do carro de Hamilton estava mais favorável, mas isso não diminui o brilho de sua performance épica.

A classificação de sábado foi desastrosa para Hamilton. Uma colisão de Kevin Magnussen no Q1, deixou destroços presos ao W15 do britânico, tirando-lhe até quatro décimos no último setor. Ele terminou em 18º na classificação, mas ganhou duas posições no grid devido a penalidades aplicadas a outros pilotos, largando em 16º.

Hamilton iniciou com pneus duros e gradualmente ganhou terreno. Nas 15 voltas finais, ele já estava em quinto lugar, 14 segundos atrás de Russell. Com um ritmo forte, alcançou o companheiro de equipe a cinco voltas do fim e, na última volta, realizou uma ultrapassagem espetacular por fora na curva 9, garantindo o quarto lugar em sua despedida da Mercedes.

Teoria criada por Nico Rosberg

Para Nico Rosberg, a corrida foi uma virada espetacular após o difícil sábado.
“Foi um final incrível”, disse Rosberg ao podcast da Sky F1. “Do desastre na classificação, terminar o domingo de forma tão espetacular foi inacreditável. Lewis pilotou brilhantemente, avançando do fim do grid para o quarto lugar e fazendo uma ultrapassagem impressionante sobre o companheiro de equipe. Não há melhor despedida do que essa.”

Embora elogiasse a performance de Hamilton, Rosberg destacou que as comunicações da Mercedes sugeriam que Russell estava testando uma configuração menos ideal.
“Parece que eles experimentaram duas configurações diferentes, e George, ao que tudo indica, não estava na melhor configuração para o fim de semana”, comentou Rosberg. Ele ainda elogiou a postura de Russell, que aceitou a situação sem reclamar, permitindo que o foco do time estivesse em Hamilton.

Outro momento marcante foi ouvir Pete Bonnington, engenheiro de Hamilton, dar a ordem clássica: “Hora do Martelo!” pela última vez.
“Foi emocionante ouvir Bono dizer ‘Hammer Time’ uma última vez. Essa expressão se tornou lendária e simboliza a maior parceria da história entre Mercedes e Lewis”, destacou Rosberg.

A corrida de Abu Dhabi marcou o encerramento de um ciclo histórico entre Hamilton e a Mercedes. O britânico, agora rumo à Ferrari, buscará seu oitavo título mundial, um feito que, se alcançado, o colocará ainda mais na história da Fórmula 1.

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