Karun Chandhok, especialista da Sky F1, advertiu a Mercedes contra atribuir a culpa por seu início de temporada ruim na Fórmula 1 de 2024 ao chefe da equipe, Toto Wolff, e ao diretor técnico James Allison. A equipe, que só conseguiu uma vitória desde a introdução das regras de efeito solo da Fórmula 1 em 2022, esperava retornar à competição regular pela vitória com o novo carro W15 nesta temporada.
Entretanto, o time ainda não conseguiu alcançar o pódio após três corridas da nova temporada, com a Mercedes não pontuando em uma corrida pela primeira vez desde junho de 2021, no Grande Prêmio da Austrália, no último fim de semana, em Melbourne.
O desempenho abaixo do esperado do W15 vem à tona depois que Allison declarou durante o inverno que a Mercedes estava determinada a “almejar” a vitória nos Campeonatos Mundiais de Pilotos e Construtores, após estabelecer um “programa bastante ambicioso” com o carro de 2024.
Os problemas persistentes da Mercedes suscitaram questionamentos sobre se Wolff, que detém um terço das ações da equipe, é a pessoa adequada para reverter a situação, tendo guiado a equipe de Brackley para um recorde de oito títulos consecutivos de construtores em 2014.
Críticas sobre a Mercedes ainda tem outro alvo
A posição de Allison também foi alvo de especulação, especialmente após seu retorno ao cargo de diretor técnico em 2023, em uma troca de funções com Mike Elliott, que deixou a Mercedes em outubro passado. No entanto, Chandhok rapidamente defendeu Wolff e Allison, argumentando que seria injusto culpá-los pelos problemas persistentes da equipe.
Ele sugere que a solução para a Mercedes pode estar em adotar uma abordagem de “caça furtiva”, buscando atrair alguns dos talentos da Red Bull, como forma de reduzir a diferença para os atuais campeões.
“Toto e James são os líderes máximos da equipe e, portanto, têm uma responsabilidade maior pelo desempenho geral do que as pessoas em departamentos individuais, mas não são eles que desenham o carro ou que olham para os detalhes dele.