Toto Wolff bateu o pé e impediu parceria entre Red Bull e Mercedes

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Atualmente, a rivalidade entre a Red Bull e Mercedes é uma das maiores da Fórmula 1, em especial por todos os acontecimentos da temporada de 2021, na disputa de Lewis Hamilton e Max Verstappen pelo Mundial de Pilotos. Entre os anos de 2014 a 2020, quando os alemães dominaram a categoria, a equipe austríaca até que tentou fazer frente, mas a falta de uma unidade de potência competitiva fez com que as coisas não fossem para frente. Porém, tudo poderia ter sido diferente.

Em entrevista concedida ao podcast Inside Line F1, Helmut Marko, conselheiro da RBR, revelou que a equipe ficou bem próxima de se tornar cliente dos motores da Mercedes. Ele aponta que chegou a deixar tudo negociado, faltando apenas a oficialização do acordo. Porém, Toto Wolff, chefe da Mercedes, foi contra a ideia e foi o responsável que essa parceria não saísse do papel.

“Quando as novas regras de motores chegaram em 2014, nosso fornecedor de motores infelizmente não conseguiu produzir uma unidade competitiva. Mesmo com a grande rivalidade com a Mercedes, tentamos um acordo. Tivemos um acordo com a Mercedes, um aperto de mãos com Lauda, que não foi apoiado por Toto, então o acordo não se concretizou”, revelou Marko.

Negativa de Toto Wolff fez com que a Red Bull buscasse a Honda

Com a engativa da Mercedes, Helmut Marko revelou que a equipe foi atrás de outras parceiras que pudessem fornecer suas unidades de potência. Entre as disponíveis, a Honda foi a escolhida.

Marko revela que mesmo com toda a desconfiança por trás do projeto dos japonêses, que tiveram uma parceria desastrosa com a McLaren entre os anos de 2015 a 2017, eles resolveram arriscar. “Sabíamos que a Honda estava séria em seus investimentos em desenvolvimento de motores e acreditávamos que o risco era calculado.”

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