Recentemente, mais um clube brasileiro foi adquirido por um sócio da Ferrari. O Bahia agora faz parte do Grupo City, uma empresa que não se limita ao futebol, investindo em diversas áreas e possuindo um patrimônio de impressionantes R$ 127 bilhões em sua conta bancária.
A transição de uma associação sem fins lucrativos para uma empresa foi formalizada há algumas semanas. Agora, todas as questões relacionadas ao futebol do clube estão sob a responsabilidade dos novos investidores, que se comprometeram a investir pelo menos R$ 1 bilhão nos próximos 15 anos.
O Tricolor é mais uma equipe tradicional do futebol brasileiro a seguir o caminho da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), adotado anteriormente por clubes como Vasco, Cruzeiro e Botafogo. Apesar da mudança de proprietários, o clube continua sendo gerido por Guilherme Bellintani, com Raul Aguirre atuando como CEO e Carlos Santoro como diretor esportivo.
Dessa forma, o clube nordestino se juntou oficialmente ao rol de equipes vinculadas aos mesmos proprietários do Manchester City. O New York City, nos Estados Unidos, o Girona, na Itália, e o Montevideo City, no Uruguai, são alguns dos outros clubes que também integram o grupo.
Grupo conta com outros investimentos
Para além do futebol, o Grupo City realiza investimentos em diversas áreas, e a participação de 5% que possui na montadora italiana é apenas um exemplo. Criada após o sheik Mansour Bin Zayed Al Nahyan adquirir o clube de futebol azul de Manchester em 2008, a organização se destaca como uma das maiores em termos de capacidade financeira no mundo.
A fortuna do grupo é avaliada em 23 bilhões de euros (equivalente a R$ 126,5 bilhões). Essa riqueza deriva das reservas de petróleo pertencentes à família que lidera os Emirados Árabes Unidos.