No Grande Prêmio de São Paulo, a Mercedes viveu um verdadeiro pesadelo. Toto Wolff, chefe da equipe, não poupou críticas ao desempenho dos carros. A equipe, que é uma das mais bem-sucedidas na história recente da Fórmula 1, teve uma apresentação considerada “indesculpável”, segundo Wolff. Lewis Hamilton e George Russell, dois dos grandes nomes da equipe, tiveram de pilotar carros que simplesmente não alcançavam o desempenho esperado.
Pior ainda, ambos os pilotos tiveram que lidar com uma série de problemas técnicos que prejudicaram sua performance durante a corrida. Com esses desafios, Hamilton terminou a corrida em oitavo lugar e Russell teve que abandonar a prova devido a um superaquecimento no motor do carro.
O carro “imperdoável” de Mercedes
Os carros F1 da Mercedes, que receberam o sugestivo apelido de “miseráveis” por Wolff, já mostraram sinais de fraqueza no desempenho durante outras corridas. Neste GP, contudo, a situação foi agravada ao ponto do abandono e das colocações bem abaixo do esperado. O técnico não escondeu a decepção e citou falhas na escolha de estratégias, destacando ainda o desgaste prematuro dos pneus e problemas no motor como responsáveis pelo desempenho inaceitável.
Entendendo a falha da Mercedes
Atualmente, uma das grandes preocupações da Mercedes era o erro no gerenciamento dos pneus. A situação culminou com a equipe tendo que entrar nos boxes mais cedo que as outras e comprometendo o rendimento da equipe no GP de São Paulo. Foi usado um downforce alto e uma asa traseira maior que acabaram por não ajudar no desempenho dos carros, como admitiu Wolff. Ele acrescentou ainda que “não conseguimos contornar as curvas com uma asa maior com o ritmo necessário e acabamos consumindo os pneus em poucas voltas”.
A última corrida da unidade de potência
Junto com a falha no gerenciamento dos pneus, o superaquecimento do motor também foi determinante para a atuação abaixo do esperado. Este foi o motivo que levou George Russell a abandonar a corrida a apenas 12 voltas do final. À medida que a corrida avançava, as falhas na unidade de potência se tornavam cada vez mais evidentes. Russell, no fim, não teve outra opção a não ser abandonar a corrida. A punição dolorosa veio em seguida: zero ponto na classificação para Russell e apenas quatro para Hamilton.
Novas estratégias à vista
Após o desempenho desastroso no GP de São Paulo, a Mercedes promete uma reflexão profunda sobre as estratégias adotadas. É fato que nenhuma equipe quer se repetir o cenário vivenciado pela Mercedes e sua equipe. Após o desempenho nada agradável, a equipe promete revisar suas estratégias para futuras corridas. Uma coisa é certa: a atual temporada da Fórmula 1 está longe de ser um passeio no parque para a Mercedes e sua equipe.