Saída da Renault pode ser o fim da equipe Alpine na Fórmula 1?
Após muitas especulações e rumores, a Renault já ganhou uma data para deixar o mundo da Fórmula 1, como uma fabricante de motores. A marca anunciou na última segunda-feira (30) que eles não irão produzir mais unidades de potência a partir de 2026, quando a principal competição do automobilismo mundial passará por grandes mudanças nos regulamentos técnico e aerodinâmico.
Com a saída da Renault como forncedora de unidades de potência, a permanência da Alpine na F1 também pode ser ameaçada. Desde o retorno para a categoria, a alta cúpula da Renault era contra ter sua própia equipe, com o CEO da marca afirmando que só estava nessa por causa da equipe de marketing. Em entrevista à imprensa, Bruno Famin, ex-chefe da equipe, comentou sobre o possível uso de um motor de outra marca.
“Existe um pouco de potencial no desenvolvimento da integração, mas isso é bem teórico no fim das contas, porque agora todos os fabricantes de unidades de potência estão trabalhando muito de perto e muito cedo no projeto com as equipes, e todas as integrações são incrivelmente otimizadas. Se pegarmos um motor da Ferrari ou da Mercedes, estou bastante convencido de que toda a integração e o pacote já estarão muito, muito bons”, comentou Famin.
Saída da Renault como fornecedora de motores pode significar saída da Alpine na F1
Com o fim do fornecimento de motores da Renault, a princípio é esperado que a Alpine busque a Mercedes, para receber os motores fabricados por ela. Para 2026, os alemães irão perder a Aston Martin como cliente, já que ela irá desenvolver sua unidade de potência com a Honda. Porém, existe rumores que apontam uma possível venda da equipe francesa, já que não poderá contar com os motores Renault.