Romain Grosjean recebeu o convite e deve voltar a pilotar um Fórmula 1

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Desde o fim de sua temporada na Fórmula 1 em 2020, Romain Grosjean vem adiando uma prometida volta ao cockpit do esporte, desta vez a bordo de um carro da Mercedes. O francês, que sofreu um aterrorizante acidente durante o GP do Bahrein, afirmou que a questão tem sido encontrar uma data que não conflite com os compromissos mútuos.

Grosjean estava no centro de um dos acidentes mais assustadores da história recente do esporte. Em um incidente na largada da corrida em Sakhir, sua tentativa de ultrapassagem resultou em um choque impressionante que o levou diretamente para uma barreira de aço, partindo seu carro ao meio e provocando um incêndio. Apesar do drama, o piloto conseguiu sair relativamente ileso, sofrendo apenas queimaduras nas mãos.

Encontrar tempo para voltar ao cockpit da F1

Desde então, Grosjean tem corrido regularmente na principal categoria de monopostos dos Estados Unidos, a Indy. No entanto, ainda tem o desejo de voltar a um cockpit de Fórmula 1. A Mercedes já ofereceu um teste ao francês, e durante uma entrevista à GP Racing, Grosjean confirmou que a oferta ainda está de pé.

“Sim, com certeza. Ainda não encontramos tempo – e sim, é por culpa minha”, explica Grosjean. “Não é fácil, estou prevendo 30 fins de semana de corrida no próximo ano [2024]…”.

Esperando pela nova geração de F1

De alguma forma, a demora da sessão com a Mercedes foi propositada. Romain admitiu que quer ter a chance de dirigir um carro da geração atual da Fórmula 1, que só iniciou em 2022. Segundo as regras, os testes privados só podem ser feitos com carros de pelo menos duas temporadas anteriores.

“De forma muito egoísta, estou tentando adiar isso até o momento em que realmente possa testar a nova geração de carros. Mas sim, ainda estou ansioso para fazer isso, e sempre que vejo Toto [Wolff, chefe da Mercedes], ele confirma que isso vai acontecer.” afirma Grosjean.

Quanto ao acidente de 2020, Grosjean revelou que ainda sente dores na mão esquerda, que foi mais comprometida pelas chamas. No entanto, isso não chega a ser um empecilho para pilotar. “Tem dias que dói um pouco, a esquerda. Mas diria que em 95% das vezes, nem penso nisso”, conclui.

A Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada em Sakhir, no Bahrein.

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