Revelados os detalhes que ninguém sabia sobre a saída de Daniel Ricciardo da McLaren

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Revelações inéditas surgiram sobre a partida de Daniel Ricciardo da McLaren ao final da temporada de Fórmula 1 de 2022. Tom Stallard, ex-engenheiro de corrida do australiano na equipe britânica, ofereceu uma nova visão dos bastidores dessa passagem turbulenta.

Ricciardo permaneceu na McLaren por apenas duas temporadas, enfrentando dificuldades para se adaptar ao carro e consistentemente ficando atrás de seu então companheiro de equipe, Lando Norris. Mais tarde, ele foi substituído por seu compatriota Oscar Piastri e retornou à Red Bull como piloto reserva, antes de assegurar um lugar no grid na metade de 2024 com a equipe irmã AlphaTauri, atual RB.

Ex-engenheiro revelou desafios enfrentados por Ricciardo

Stallard, que trabalhou de perto com Ricciardo na McLaren na tentativa de melhorar seu desempenho, explicou os desafios enfrentados pelo piloto: “Daniel se juntou à equipe durante o segundo lockdown da Covid. Isso foi bastante complicado, pois ele morava em Los Angeles e tivemos que nos conhecer por videoconferência. Conseguimos abordar a parte técnica, mas perdemos muita interação social.”

“O ideal é conhecer bem o piloto para permitir que muita comunicação não verbal aconteça. Um piloto enfrentando dificuldades é uma situação delicada em um esporte onde praticamente não há treinos. Eles precisam se distanciar, refletir sobre o que aconteceu e o que precisam fazer diferente, para então voltar com um novo plano e tentar novamente”, acrescentou.

O engenheiro também admitiu que a saída de Ricciardo foi difícil de aceitar: “Quando a equipe optou por contratar Oscar em vez de Daniel, levei um tempo considerável para processar isso, porque estava totalmente dedicado a trabalhar com ele e evoluir juntos. Foi frustrante interromper antes de resolvermos o quebra-cabeça. Nunca perdi a esperança, nunca pensei que não iria funcionar.”

“Pode parecer estranho, mas tenho muito orgulho do trabalho que fizemos com Daniel. Todos nós nos esforçamos bastante, inclusive ele. Ainda somos grandes amigos e nos encontramos em todas as corridas. Seria fácil imaginar o contrário. Isso é um reflexo do caráter dele e, gostaria de acreditar, também um reflexo da forte colaboração que tínhamos”, finalizou Stallard.

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