Revelado o ponto fraco do W15: O novo carro da Mercedes

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Finalmente os carros da temporada 2024 da Fórmula 1 foram para a pista nos testes da pré-temporada, realizados no Bahrein. Com isso, surgiram algumas certezas, questões e certamente as equipes tiveram uma exata noção dos pontos fracos dos novos modelos. E esse foi o caso do carro da Mercedes.

Durante os três dias dos testes coletivos de pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein, a Mercedes registrou uma das menores contagens de voltas completadas no circuito de Sakhir, totalizando 361 giros.

A equipe de Toto Wolff passou mais tempo na pista do que apenas a Alpine, McLaren e Williams. No entanto, Andrew Shovlin, diretor de engenharia das Flechas de Prata, assegurou que esse tempo foi suficiente para abordar alguns dos problemas identificados no W15, embora o ritmo de classificação ainda seja uma área de preocupação.

Enquanto George Russell elogiou as melhorias, descrevendo o modelo atual como “mais fácil de guiar”, Lewis Hamilton reconheceu que ainda há “trabalho a fazer” na fábrica em Brackley. Apesar disso, o engenheiro da equipe confirmou que os dados coletados durante os testes serão minuciosamente analisados e que novos avanços são esperados em breve.

“Ainda estamos tentando ajustar a configuração. Definitivamente há mais por vir”, garantiu Shovlin. “No geral, fizemos progressos e estamos felizes”, continuou.

Problema parece que vai continuar em 2024

Apesar de não conquistar nenhuma vitória durante a temporada de 2023 e ter subido ao pódio em apenas oito ocasiões – um número inferior ao da Ferrari e McLaren, por exemplo -, a Mercedes encerrou o Campeonato Mundial de Construtores em segundo lugar, acumulando 409 pontos.

Embora a equipe da estrela de três pontas demonstrasse um ritmo competitivo durante as corridas, seu desempenho nos treinos classificatórios ficava aquém das principais concorrentes. Essa tendência parece se manter para a temporada de 2024.

“Em termos de ritmo, o de corrida parece ser o nosso ponto forte no momento”, revelou Andrew. “Há mais trabalho a fazer em ritmo de classificação, mas devemos estar em posição de ter um bom desempenho quando voltarmos à pista”, garantiu.

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