Revelado o motivo que fez a Ferrari perder Adrian Newey

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A quarta tentativa da Ferrari de contratar Adrian Newey não teve sucesso, pois o renomado designer exigiu o direito de “vetar” a contratação de novos engenheiros, conforme relatado por uma respeitada publicação italiana.

Segundo a AutoSprint, a Ferrari perdeu a oportunidade com Newey, não sendo a primeira vez. O técnico de 65 anos está prestes a se juntar à Aston Martin em um acordo avaliado em US$ 100 milhões.

Ferrari surgiu como favorita para contratar Newey

Após o anúncio da Red Bull em 1º de maio, informando que “o diretor técnico Adrian Newey deixará o Red Bull Technology Group no primeiro trimestre de 2025”, começaram os rumores sobre uma possível transferência para a Ferrari.

Desde visitas a Maranello até conversas em lounges de aeroportos, parecia que a contratação de Newey pela Ferrari estava praticamente garantida. No entanto, isso não se concretizou. Com o tempo passando e sem confirmação oficial, o britânico afirmou que ainda estava avaliando suas opções e não tinha certeza se queria continuar na Fórmula 1.

A seguir, surgiram especulações sobre a McLaren e a Williams também se interessando por Newey. No final, foi a Aston Martin que se destacou na disputa e, aparentemente, fechou um acordo de US$ 100 milhões com o designer, que deve ser oficializado em setembro.

A Ferrari se questiona novamente sobre onde tudo deu errado em sua tentativa de contratar o designer mais talentoso da Fórmula 1. Embora houvesse rumores sobre questões salariais, como a Ferrari não querer se envolver em uma guerra de lances e Newey preferir uma função de meio período enquanto a equipe buscava alguém mais prático, o verdadeiro obstáculo foi o veto que Newey exigia.

De acordo com a AutoSprint, a Ferrari estava disposta a atender às demandas salariais de Newey com uma abordagem de “fazer o que fosse preciso”. No entanto, ele pediu “poderes de decisão que normalmente pertencem ao chefe da equipe”, e Vasseur recusou.

O designer de 65 anos desejava ter o “direito de veto na contratação de novos engenheiros, na alocação de funções e na aceitação de parcerias técnicas”. O chefe da equipe, Vasseur, foi firme em sua negativa.

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