Revelada cláusula no contrato que pode complicar de vez a vida de Ricciardo na F1
Com a escalação da Red Bull para 2025 já definida, as atenções agora se voltam para a equipe RB. No entanto, ao contrário do que se poderia pensar, não há três pilotos disputando dois assentos, mas sim dois pilotos lutando por uma vaga, com Yuki Tsunoda já “confirmado”.
Segundo Helmut Marko, conselheiro de automobilismo da Red Bull, a decisão agora será entre Liam Lawson e Daniel Ricciardo para o segundo lugar na equipe e uma cláusula de contrato pode complicar de vez a vida do australiano.
No início desta semana, a Red Bull pôs fim às especulações sobre o companheiro de equipe de Max Verstappen em 2025, confirmando que Sergio Perez assinou uma extensão de contrato de dois anos. Com Perez permanecendo na Red Bull até o final da temporada de 2026 e Verstappen ainda com quatro anos de contrato, a escalação da equipe para o futuro próximo está assegurada.
Isso significa que, a menos que ocorra uma saída inesperada, rumores sobre a qual continuam a circular, nem Tsunoda nem Ricciardo irão subir para a equipe principal tão cedo.
No entanto, o dilema da Red Bull não termina aí, pois eles têm três pilotos disputando uma vaga na equipe júnior RB em 2025: Tsunoda, Ricciardo e o piloto reserva Lawson. O piloto japonês tem sido o destaque da equipe RB nesta temporada, superando Ricciardo em todas as estatísticas importantes e, especialmente, no Campeonato de Pilotos.
Ele acumulou 19 pontos, em comparação com os cinco do australiano, e os problemas de Ricciardo no início da temporada geraram especulações sobre a possibilidade de ele não completar o ano.
Embora todos os envolvidos tenham negado essas especulações, 2024 ainda pode ser o último ano de Ricciardo no grid. A Red Bull enfrenta agora uma decisão crucial: promover o piloto reserva Lawson a uma vaga de corrida ou correr o risco de perdê-lo.
Lawson ganhou chance e não decepcionou
O piloto neozelandês impressionou no ano passado ao substituir Ricciardo quando este quebrou a mão, conseguindo um nono lugar no Grande Prêmio de Cingapura, o melhor resultado da equipe naquele ponto da temporada. O fato de ter conquistado esses pontos apenas 24 horas após ser informado de que não seria promovido a uma vaga na temporada de 2024 torna a sua performance ainda mais notável.
Agora, Marko e o chefe da equipe, Christian Horner, enfrentam uma decisão crucial: se vale a pena perder Lawson para manter Ricciardo, ou vice-versa, considerando que a equipe tem um contrato com Lawson com uma cláusula que estipula que ele deve correr no próximo ano ou estará “livre” para sair. Isso poderia “forçar” uma escolha por Lawson em 2025, deixando Ricciardo sem carro.
“Ele está presente em todas as corridas e estamos em contato próximo”, disse Marko sobre Lawson. “Há uma cláusula com Lawson. Se não oferecermos a ele uma vaga ativa, ele estará livre para outras equipes.”