Max Verstappen, é um personagem interessante na atual discussão sobre a liberação da superlicença para Andrea Kimi Antonelli. O holandês expressou sua discordância com o sistema, apesar de reconhecer que foi desenvolvido em resposta às suas circunstâncias. O tricampeão acredita que o talento jovem não deve ser barrado de ingressar na Fórmula 1 simplesmente por não atender aos requisitos de idade ou pontuação exigidos.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) estabeleceu o modelo atual, que exige um mínimo de 40 pontos para que um piloto seja considerado elegível para competir na principal categoria de monopostos do mundo. Além disso, o competidor deve ser maior de 18 anos e cumprir outros critérios, incluindo experiência com carros de F1 modernos.
Regra foi criada após chegada polêmica de Verstappen na Fórmula 1
E toda essa situação se originou da estreia de Verstappen na Toro Rosso em 2015, quando ele tinha apenas 17 anos, 5 meses e 15 dias. Naquela época, a decisão audaciosa da Red Bull de promover um piloto diretamente da Fórmula 3 Europeia para a Fórmula 1 chamou a atenção e levantou preocupações na entidade reguladora.
Devido aos critérios da superlicença, Colton Herta não pôde ocupar a vaga disponível na AlphaTauri para a temporada 2023 da Fórmula 1, pois ele possuía apenas 32 pontos. Agora, a FIA enfrenta um pedido similar para o jovem Antonelli, que ainda não atingiu a maioridade.
“Esta regra foi introduzida por minha causa”, lembrou Verstappen ao ser questionado pelo portal alemão Motorsport-Total sobre o tema, porém enfatizou que a considera desnecessária.