Red Bull tem nome na mira para resolver mais de um problema na equipe

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As dificuldades de Sergio Pérez na temporada 2024 de Fórmula 1 têm gerado uma grande dor de cabeça para a Red Bull, com a equipe precisando lidar com uma possível perda de 20 milhões de dólares (R$115 milhões) para decidir seu futuro. Em meio a essa incerteza, surge um possível candidato: Franco Colapinto.

Antes, a falta de desempenho de Pérez era apenas um problema pontual que afetava suas posições no campeonato de pilotos. Agora, com a ascensão de McLaren e Ferrari como forças dominantes, a situação se agravou. A Red Bull encara o risco de terminar em terceiro no Mundial de Construtores se não conseguir reverter sua performance.

A recente recuperação da Ferrari, com vitórias e pódios duplos em Austin e no México, colocou a equipe de Maranello à frente da Red Bull. A McLaren lidera o campeonato com 566 pontos, seguida pela Ferrari com 537 e a Red Bull com 512. Embora a diferença seja superável matematicamente, a realidade é que a Red Bull está ficando para trás e possui poucas chances de reverter a situação.

A equipe também considera que trocar de piloto agora pode não trazer um benefício imediato, já que ninguém poderia mudar significativamente o quadro nesta fase. Cair para o terceiro lugar no Mundial de Construtores traria consequências financeiras consideráveis para a Red Bull, que sabe que o sistema de prêmios é baseado na classificação final. A perda de 20 milhões de dólares reflete os pontos perdidos por Pérez ao longo da temporada.

Essa situação certamente impactará a decisão sobre o companheiro de equipe de Max Verstappen no próximo ano. Liam Lawson, que impressionou ao substituir Daniel Ricciardo no GP dos EUA, surge como forte candidato. Apesar de algumas tensões, como seu desentendimento com Pérez no México, Lawson demonstra determinação, uma qualidade valorizada pelos líderes da Red Bull.

Contudo, a decisão de pilotos não é simples. A Red Bull também considera o impacto na equipe-irmã, a AlphaTauri, pois mover pilotos para a equipe principal pode deixar a AlphaTauri vulnerável no campeonato. Uma promoção de Lawson dependeria de um substituto qualificado ao lado de Yuki Tsunoda. Isack Hadjar é uma opção, mas ainda poderia se beneficiar de mais tempo de desenvolvimento antes de competir na Fórmula 1.

Colapinto pode resolver dois problemas: na pista e no cenário latino-americano

Outro cenário intrigante surgiu no GP do México, com a Red Bull sondando Franco Colapinto, atualmente ligado à Williams. O argentino impressionou desde sua entrada na F1, ganhando a atenção dos fãs e do chefe da Red Bull, Christian Horner, que destacou seu talento. Além disso, o interesse em Colapinto pode fortalecer a entrada da Red Bull no mercado latino-americano de patrocinadores.

No entanto, Colapinto possui um contrato de longo prazo com a Williams, e a Red Bull reluta em investir em um piloto que voltaria para outra equipe. Helmut Marko afirmou que não tem interesse em “treinar um piloto para outra equipe”. James Vowles, chefe da Williams, reconheceu a complexidade do assunto, dizendo que a situação de Colapinto é delicada e requer análise.

A formação de pilotos da Red Bull para 2025 ainda está incerta, mas é claro que a equipe não aceitará uma queda de R$115 milhões pelo segundo ano consecutivo.

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