A Red Bull Racing levantou suspeitas sobre a legalidade da nova asa dianteira usada pela Mercedes. Há rumores de que McLaren e Ferrari também estariam explorando essa tecnologia, que permite uma flexibilidade maior do que a permitida pelo regulamento.
Em agosto do ano passado, uma nova diretiva técnica endureceu as regras, levando a Aston Martin a modificar sua asa dianteira devido a suspeitas de flexibilidade excessiva quando acoplada ao nariz do carro. A equipe britânica, que competia regularmente por pódios na primeira metade da temporada de Fórmula 1 de 2023 com Fernando Alonso, viu sua competitividade diminuir na segunda metade do ano.
Alguns atribuem a queda de desempenho da Aston Martin à mencionada diretiva técnica. Por essa razão, a Red Bull teria tentado envolver a equipe de Lawrence Stroll em um protesto, mas a Aston Martin recusou-se, alegando que estava desenvolvendo uma solução semelhante. A informação foi relatada pela publicação alemã Auto, Motor und Sport.
Mercedes usando tática de McLaren e Ferrari
McLaren e Ferrari foram mencionadas como as primeiras equipes a explorar a brecha no regulamento. Ao perceber isso, em vez de protestar, a Mercedes optou por desenvolver sua própria versão de uma asa flexível. Em Mônaco, George Russell estreou a nova asa, seguido por Lewis Hamilton no Canadá. Russell conquistou a pole position e terminou em terceiro, à frente de Hamilton, que foi quarto.
Cada equipe teria encontrado uma maneira de passar nos testes da FIA e ainda explorar a flexibilidade da asa dianteira além do permitido. De acordo com a Auto, Motor und Sport, a Red Bull teria solicitado informalmente à FIA uma investigação sobre a suposta asa flexível usada pelos concorrentes. Se nenhuma ação for tomada, a equipe austríaca ameaça adotar a mesma estratégia.