Ralf Schumacher crava que Lewis Hamilton não terá importante “ajuda” na Ferrari
Em 2025, Lewis Hamilton se juntará à Scuderia Ferrari após mais de uma década na Mercedes, mas nem todos acreditam que essa transição será simples. Entre os críticos está Ralf Schumacher, que afirmou ao Sport1 que a mudança representa um “grande risco”.
Ralf Schumacher: Fred Vasseur “não poderá ajudar” Lewis Hamilton
O maior impacto na temporada de Fórmula 1 de 2024 ocorreu antes mesmo do início das corridas: Lewis Hamilton anunciou que este seria seu último ano na Mercedes e que, a partir de 2025, defenderia as cores da lendária Scuderia Ferrari. A decisão veio após anos desafiadores na equipe alemã. Apesar de uma recuperação do time no meio da temporada, muitos se questionaram se o heptacampeão manteria seu compromisso com a mudança.
Hamilton afirma estar pronto para um novo capítulo, mas Ralf Schumacher, ex-piloto e comentarista, não compartilha do otimismo. Em entrevista ao Sport1, Schumacher alertou que a combinação de dois ícones, como Hamilton e Ferrari, envolve riscos significativos.
Riscos e desafios para Hamilton na Ferrari
Segundo Schumacher, os desafios enfrentados por Hamilton podem vir de várias frentes. Ele argumenta que a idade do piloto começa a pesar e que os jovens talentos da Fórmula 1 estão mais aptos a se adaptar aos carros modernos. Além disso, Schumacher acredita que Hamilton precisará ajustar seu estilo de pilotagem para se alinhar ao de Charles Leclerc, caso deseje ter sucesso na equipe italiana.
Para o comentarista, a longa relação entre Fred Vasseur e Hamilton não será suficiente para garantir resultados.
“[Vasseur] não será capaz de ajudá-lo”, disse Schumacher ao Sport1, comparando a situação ao apoio limitado que Toto Wolff conseguiu oferecer em 2024.
“Nem Vasseur nem Toto têm responsabilidade pelo design do carro. Hamilton terá que se adaptar às características do veículo, e não o contrário.”
Schumacher destacou ainda as dificuldades que Hamilton enfrentou contra seu atual companheiro de equipe na Mercedes, George Russell. Ele aponta que o desempenho inferior deve-se, em parte, ao fato de Hamilton estar habituado a carros construídos sob regulamentos diferentes.
“Os carros atuais são mais pesados, mais lentos e têm menos aderência mecânica”, explicou Schumacher. “Isso exige mudanças no estilo de pilotagem, principalmente nas zonas de frenagem. Foi justamente aí que Lewis perdeu tempo para Russell, o que ficou evidente na qualificação, onde muitas vezes ele não conseguia encontrar o ponto ideal de frenagem.”